O Ideal de Aperfeiçoamento e a Senda

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Em loja temos três luzes.

Os dois Vigilantes representam também, respectivamente, o nível e o prumo. Este último principalmente diz respeito ao Aprendiz, ao demonstrar a direção vertical de seus esforços e de suas aspirações, para realizar o que há de mais elevado em seu ser e em suas potencialidades latentes.

É um todo simbólico.

Este esforço, em sentido oposto à gravidade dos instintos, é o que caracteriza o maçom no seu desejo de aperfeiçoamento. Sua mira deve, pois, dirigir-­se constantemente ao Ideal mais elevado de sua alma, para realizá- lo em cada pensamento, palavra e ação.

Assim, como a planta cresce e progride por meio de seus esforços verticais, também, nós ao fixarmos nosso olhar no Ideal que nos revela a verdadeira luz, cresceremos em sua direção e chegaremos a encarná-­lo, avançando na senda de nosso progresso individual.

É tudo focado no ideal.

Este é o uso que devemos fazer do prumo para erigir o simbólico Templo à Glória do Grande Arquiteto, do qual procedem nossas mais elevadas aspirações: o Templo que construímos ou erguemos em nosso interior com nossa própria vida, a atividade construtora que age em nós de acordo com os planos da Inteligência Criadora ou Princípio Evolutivo do Universo, com a qual temos o privilégio de cooperar conscientemente com nosso entendimento e boa vontade.

O Templo e a pedra cúbica são uma mesma coisa: o Ideal que devemos realizar individualmente em nossa vida esforçando-­nos para superar nossos defeitos e debilidades, vencer e dominar nossos vícios, instintos e paixões, que são as asperezas da pedra bruta que representa nosso estado de imperfeição.

Interessante que ela permanecerá no templo “em bruto” no seu devido lugar, para sempre lembrar aquele que ousar desdenhar ou sair fora dos princípios que lhe são submetidos a vontade.

O aperfeiçoamento de si mesmo!

Firma-se aqui a parte essencial e fundamental da Obra do Aprendiz. Um grande aperfeiçoamento que consiste em educar, ou seja induzir: exteriorizar e manifestar à Luz, as gloriosas possibilidades de nossa Individualidade, despojando-nos dos defeitos, erros, vícios e ilusões da personalidade, a máscara que esconde nossa verdadeira natureza.

Caminhar e esforçar-se para a Luz, buscar a Verdade e estabelecer em seu domínio o Reinado da Virtude, libertar-­se progressivamente de todas as sombras que escurecem e impedem a manifestação desta Luz Interior que deve brilhar sempre, mais clara e firmemente esclarecendo e destruindo toda treva, é, em síntese, a nobre tarefa de todo verdadeiro maçom.

Uma vez que tenhamos aberto os olhos a este superior estado de consciência e que a tenhamos diretamente reconhecido, esta Luz que esta em nós, manifestar-se-­á naturalmente ao nosso redor a vida toda, assim como em nossos pensamentos, palavras e ações.

Em síntese é o ideal de aperfeiçoamento, que é apresentado ao Maçom logo nos primeiros momentos da Ordem maçônica, e que com ele vivera enquanto for membro e um buscador das verdades e signatário das virtudes.

Autor: Ivair Ximenes Lopes 
ARLS 28 de Outubro, 32 – GLEMS 
Naviraí – MS

 

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