Até hoje tem gente que não acredita que o homem foi à Lua ou mesmo que Hitler fez o que fez.
Sabiam que se um dia o Sol se apagasse de repente, de uma hora para outra, nós só saberíamos ou sentiríamos isso após OITO MINUTOS? Pois é!
A verdade está além do que se acredita e do que não se acredita, ela é o que é.
O conhecimento oriental nos brinca com o símbolo do Yin e do Yang em que no cerne do Yin existe um pouco de Yang e vice-versa:
Igualmente, em nosso corpo temos os dois hormônios, tanto o masculino quanto o feminino, sabiam? Psicologicamente falando, os homens têm em sua psiquê a ânima, seu lado feminino, e a mulher o seu ânimus. Sem o hormônio masculino a mulher não menstruaria e o homem sem o hormônio feminino não produziria esperma.
Da mesma forma, dentro da objetividade existe um pouco de subjetividade e o contrário é verdadeiro. A suposta impessoalidade ou imparcialidade científica é falha vista que sempre o dito cientista olhará seu objeto de conformidade com seus próprios paradigmas, sejam eles quais forem.
Precisamos nos esforçar para nos posicionarmos no terceiro ponto, mais elevado e transcendente, para podermos debater nas mesmas bases. Caso contrário, será uma verdadeira Torre de Babel.
Uma das razões do debate ou dúvida sobre a existência de Deus se deve ao grave equívoco no enunciado de que o mau existe.
Realmente, se a pessoa afirmar que o mal existe e também o bem, esta pessoa ficará irremediavelmente sob o domínio da dicotomia, tal qual o Ritual do Companheiro Maçom adverte.
O maçom, principalmente o Mestre, deve ver as coisas pela terceira ponta do Sagrado Triângulo, pela óptica do vetor resultante entre os ortogonais real e imaginário, acima do bem e do mal, pela síntese entre tese e antítese (Dialética), além do passivo e ativo, masculino e feminino. Aí se encontra a divindade, a Verdade e a Justiça.
Outro dia recebi uma outra mensagem que ilustra com simbolismo esta questão. Na mensagem consta um suposto diálogo entre Einstein e seu professor, este que afirmava a não existência de Deus (se não me engano). Mas, naquele diálogo Einstein ensina que não existe o frio, e sim a ausência ou redução do calor (movimento molecular), bem como não existe o escuro, senão a diminuição da luz. Da mesma forma, o mal em si não existe e sim um distanciamento de Deus apenas.
Como escrevi anteriormente, Deus unifica, tal qual um ímã ou um cimento. Seu distanciamento é a fragilização desta união e consequentemente ocorre a dissociação (fragmentação) das coisas. Desta forma não é lógico e nem possível existir uma unidade maléfica, visto que sua essência seria oposta à unidade, seria a total e absoluta dispersão ou inexistência do mal. Se a unidade é a afirmação de algo, o mal seria a negação da existência de algo. Por isso que o Diabo não existe. Se o Diabo personificasse o mal, ele seria uma unidade que condensaria em si o mal. Ora, uma unidade só pode existir em virtude de algo que aglutine, que una, que integre, algo semelhante ao amor ou à unidade. Ou seja, se o Diabo existisse ele seria forçadamente Deus.

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Poesia inteligente.
Combina muito bem o jogo da lógica dedutiva. Afinal o fato de não sabermos que existe, não quer dizer que não existe, na mesma proporção do quer dizer que existe.
A lógica científica é falha pelo subjetivismo existente, susceptível às formas de pensar, porém não nos resta alternativa. Temos obrigatoriamente que tirar nossas conclusões com o que conseguimos pensar. De que outra forma poderíamos enchergar o conhecimento se não for pelo que conseguimos pensar?
Até prova em contrário somos só um animal inteligente, ou não?
Saudações fraternas,
Roberto Barbieri
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