Carnaval – Revelando Algumas Verdades

Na próxima terça-feira, dia 9, comemora-se o Carnaval de 2016, uma das maiores festas nacionais. Em verdade a festa inicia amanhã, sábado, e termina na próxima quarta-feira, conhecida por ‘quarta-feira de cinzas’: o primeiro dia da Quaresma[1] no calendário cristão ocidental.

Em verdade, verdade, a festa popular já começou em muitos lugares deste nosso imenso território continental… Isso, no entanto, não impede algumas reflexões a respeito da festa.

O Carnaval é uma festa genuinamente brasileira?

Decididamente NÃO!

O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C.. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança, que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.

A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.

Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje[2].

A festa espalhou-se pelo mundo e adaptando-se a outras culturas[3].

Para complementar, segue material extraído da revista maçônica ARTE REAL, Ano 3, no. 24, janeiro/2009. Matéria assinada pelo Ir∴ Francisco Feitosa, com o título A HISTÓRIA DO CARNAVAL:

Você conhece a origem do carnaval? Não? Pois bem! A Revista Arte Real, comprometida com a cultura dentro das mais variadas vertentes, pesquisou e, baseando-se nos textos dos historiadores Renato Roschel, Hiram Araújo e Claudia M. de Assis Rocha Lima, produziu uma breve matéria, a fim de elucidar nossos leitores sobre a festa mais popular do mundo.

Dizem que, há dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados, para espantar os demônios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias, que homenageavam a deusa Ísis e o Touro Apis. Os gregos festejavam, com grandiosidade, nas Festas Lupercais e Saturnais, a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas, num ponto, todos concordavam: as grandes festas, como o carnaval, estão associadas a fenômenos astronômicos e a ciclos naturais. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas.

Em Roma, em Glória ao deus Saturno, comemoravam-se as Saturnais. Esses festejos eram de tamanha importância, que tribunais e escolas fechavam as portas durante o evento, escravos eram alforriados, as pessoas saíam às ruas para dançar. A euforia era geral. Na abertura dessas festas ao deus Saturno, carros, buscando semelhança a navios, saíam na “avenida”, com homens e mulheres nus. Estes eram chamados os carrum navalis. Muitos dizem que daí saiu a expressão carnevale, originando carnaval.

A história do carnaval começa no princípio da nossa civilização ariana, na origem dos rituais, nas celebrações da fertilidade e da colheita nas primeiras lavouras, às margens do Nilo. Os primeiros agricultores exerciam a capacidade humana, que, já, nas cavernas, distinguia-se em volta da fogueira, da dança, da música, da celebração…

Foram na intenção da Deusa Ísis, no Egito Antigo, as primeiras celebrações carnavalescas. Com a evolução da sociedade grega, evoluíram os rituais, acrescidos da bebida e do sexo, nos cultos ao Deus Dionísio, com as celebrações dionisíacas. Na Roma Antiga, bacanais saturnais e lupercais festejavam os Deuses Baco, Saturno e Pã. A Sociedade Clássica acrescenta, ainda, uma função política de distinção social às celebrações, tolerando o espírito satírico: a crítica aos governos e governantes nos festejos.

A civilização judaico-cristã, fundamentada na abstinência, na culpa, no pecado, no castigo, na penitência e na redenção, renega e condena o carnaval, e, muito embora seus principais representantes fossem contrários à sua realização, no séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a sua evolução, imprimindo uma mudança estética, ao introduzir o baile de máscaras, permitindo que, em frente ao seu palácio, na Via Lata, se realizasse o carnaval romano. Como a Igreja proibira as manifestações sexuais no festejo, novas manifestações adquiriram forma: corridas, desfiles, fantasias, deboche e morbidez. Estava reduzido o carnaval à celebração ordeira, de caráter artístico, com bailes e desfiles alegóricos.

Depois do Egito, o primeiro, do segundo, em Grécia e Roma Antigas, e do terceiro, no Renascimento Europeu, particularmente, em Veneza, o carnaval encontra, no Rio de Janeiro, o seu quarto centro de excelência, resgatando o espírito de Baco e Dionísio, isso, na tese de Hiram Araújo, estudioso do carnaval e do samba, ao contar uma história, que, segundo ele, completa seu sexto milênio e que acompanha a própria história da humanidade, a história do carnaval, considerando os seus Centros de Excelência, dividida em quatro períodos: o Originário (4.000 anos a.C. ao século VII a.C.); o Pagão (do século VII a.C. ao século VI d.C.); o Cristão (do século VI d.C. ao século XVIII d.C.); o Contemporâneo (do século XVIII d.C. ao século XX).

Esses Centros de Excelência são responsáveis pela criação e irradiação dos modelos da festa. Cada Centro de Excelência do carnaval age como verdadeira usina de forças centrípetas, absorvendo as culturas dos povos, e de forças centrífugas, irradiando os modelos de carnaval para o mundo. Os padrões de carnaval irradiados sofrem adaptações nas cidades em que os carnavais ocorrem.

O carnaval foi chamado de Entrudo, palavra, que vem do latim introitus e que designa as solenidades litúrgicas da Quaresma, por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo, depois, as batalhas de confetes e serpentinas.

Bem, queridos leitores, depois de tomar conhecimento da origem, história e seu significado, os simpatizantes da festa mais popular do mundo poderão, de forma consciente, saber o que, de fato, estão comemorando!

O Carnaval é uma festa popular?

Claro que NÃO!

Em nosso entender um grande negócio, e dos grandes! Uma festividade dos ricos! Que o digam os camarotes VIPs, as festas privadas, os caríssimos abadás (os passaportes da alegria)! E quem não tem dinheiro para isso? Ou para comprar àquela roupinha colorida? Não tem o direito de participar da festa?

NÃO!

Não tem o direito de ser feliz?

NÃO!

O carnaval não é uma festa democrática… Não é uma festa para os pobres, para os desgraçados! Já o foi! Atualmente a participação dos menos privilegiados é trabalhar! Na maioria dos casos na condição 0800! Tudo para prover a alegria aos mais abastados e/ou espertos, em particular nos barracões das escolas de samba – não esqueçamos que, além disso, muitas dessas escolas de samba servem de trampolim para a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e do jogo do bicho.

Enquanto ricos vão a badalados camarotes, muitos pobres compram caras fantasias para ficar pulando na avenida, proporcionando o espetáculo para eles. Enquanto o povo trabalha para organizar a festa, quem lucra são os poderosos e quase sempre mafiosos organizadores do Carnaval.

Milhões de reais são pagos a artistas locais e de fora para garantir o circo a uma população miserável que não tem sequer o pão na mesa e muita falta do saber por não saber que está sendo, mais uma vez, manipulada, usada, endividada… E por cima, inocentemente ainda bate palmas! Rindo e alegrando-se da própria desgraça! Não é oportuno citar a máxima AD CAPTANDUM VULGUS, PANEM ET CIRCENSES[4] (Para seduzir o povo, pão e circo) do imperador romano Vespasiano.

Dizem que os pequenos comerciantes conseguem vender suas latinhas de cerveja, refrigerantes, tônicos além de também seus churrasquinhos… Isso é verdade… Coitados! Se eles dependessem apenas do carnaval para vender seus produtos passariam o resto de suas vidas à míngua!

Carnaval, fiquem espertos, só dá lucro para donos de cervejarias, para proprietários de trios elétricos e uns poucos artistas (normalmente baianos)… Os inúmeros Reis Momo[5] também se beneficiam… No mais é só prejuízo! Alguém já parou para calcular quanto o Estado gasta para socorrer vítimas de acidentes causados por foliões embriagados? Quantos milhões são pagos por indenizações por mortes ou invalidez decorrentes desses acidentes? Quanto o Poder Público desembolsa com os procedimentos de curetagem que muitas jovens se submetem depois de um carnaval sem proteção que gerou uma gravidez indesejada? Isso sem falar na quantidade de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) que são transmitidas durante a festa onde tudo é permitido?

NÃO! Não! O Carnaval não gira a economia! Pelo contrário! Tampouco traz lucros à sociedade como um todo! Afinal de contas é uma festa para o País onde praticamente todos (grifo proposital) ficam seriamente comprometidos contribuindo direta ou indiretamente.

O pior é a hipocrisia. Esses mesmos hipócritas que passam 360 dias ao ano condenando abertamente o que eles mesmo fazem nos 5 dias no carnaval! Dias em que tudo é perdoado, nada é reprimido, onde inexistem tabus; esses mesmos tabus condenados antes ou depois da festa por essa mesma sociedade formada por pessoas supostamente evoluídas e mentalmente mais abertas. Isso, entendemos, é hipocrisia!

E quanto à música? A boa música é calada a força por hits do momento que não ousamos nem mencionar para não profanar este blog!

Mais indignados ficamos quando vemos a quantidade de ambulâncias disponibilizadas em um desfile de carnaval… Apenas para atender aos bêbados de plantão e valentões que se metem em brigas e quebra-quebras. Fica a pergunta: onde estão essas mesmas ambulâncias quando uma mãe precisa socorrer um filho doente? Quando um trabalhador está enfartando ou quando um doente do interior precisa deslocar-se aos grandes centros para submeter-se a um exame? Quer dizer, então, que os hospitais nesses dias ‘festivos’ ficam sem ambulâncias?! Pelo visto… SIM!

Ficamos revoltados em ver que a força policial está em peso nas festas (dos bacanas, dos ricos, e de muitos que se consideram como tal nesses dias) para garantir a ordem durante a festividade enquanto no dia a dia falta segurança para o cidadão de bem exercitar o simples direito de ir e vir. Isso, entendemos, é falta de respeito!

O pior de tudo é o Rio de Janeiro, com umas três cidades destruídas pelas chuvas e os ‘caras’ gastando milhões em blocos e carros alegóricos, rasgando dinheiro que bem poderia ser aplicando com quem realmente precisa de ajuda[6].

Mais lamentável é que esse mesmo povo que passa o ano todo dentro dos barracões das escolas de samba não faria o mesmo esforço em um mutirão para arrumar seus barracos, sua rua, sua comunidade! Têm o que merecem ou será que merecem o que têm? Ou, ainda, será a conjunção dos dois?

Eles também não cobram com o mesmo afinco soluções de seus governantes para os seus verdadeiros problemas do dia a dia.

Imaginem todo esse povo indo as ruas por um aumento digno no salário mínimo, movimento tentando reduzir à metade a quantidade dos cargos políticos já estava bom… Reduzir apenas à metade do salário da cloaca política era bom início! Imaginem esse ‘mundão’ de pessoas exigindo o fim da corrupção que tanto assola nosso País… No entanto… Não é que de repente nos lembramos do imperador romano Vespasiano!

Ainda pior mesmo são os números, a estatísticas: 189 mortos, 2.152 feridos, 3.563 ocorrências! Líbia? Não, estradas brasileiras no Carnaval 2011. Por que, para que, qual é a graça? Quem paga isso? NÓS!

Confessamos que nossa intenção não é polemizar e muito menos lançar críticas vazias ao carnaval… Contanto que nem citamos o atentado ao pudor, os incentivos ao turismo sexual (devidamente camuflado pelas autoridades constituídas), atentado à imoralidade, abuso de mulheres (algumas até fazendo por onde), perturbação de sossego, pedofilia… Uma festa que, em essência, celebra o politeísmo grego. Uma festa que tudo pode e/ou uma festa onde todos ‘phodem’? Uma apologia à luxuria!

Conclusão

Foi uma mera opinião; uma tentativa de incitar no folião ou não, no leitor, reflexões sobre essa festa que paralisa o País por, pelo menos, cinco dias.

O Carnaval é o ópio do povo! Serve para que a população se embriague, desviando o seu olhar da realidade em sua volta! Aliás como costuma suceder com eventos similares, tal qual os esportes, em particular o futebol.

Afinal de contas não podemos esperar muito de pessoas que apenas vivem de futebol, de carnaval e de televisão, quanto mais exigir algo delas.

É por todas essas e outras mais razões que somos contra o Carnaval, contra a forma como a festa é conduzida, muitas vezes comprometendo a imagem do Brasil às vistas do mundo. E, por favor, não nos venham com essa de que se trata de uma festa cultural! Não o é! A menos que divirjamos do que entendemos por cultura; é, em essência, uma festa vulgar, isso sim! Tampouco venham com aquela de que ‘se não gosta… mude de País’… Providencie, então, para todos nós um visto permanente para a ‘velha’ Europa, Suécia por exemplo, ou Dinamarca, Alemanha…

A verdade é que não nos incomodamos com a festa, podemos até a taxar de ligeiramente ‘bacaninha’ (abusando de poder mentir de vez em quando); o que nos indigna é ver os tontos pulando, ao lado de muitas ‘abundâncias’, enquanto estão sendo literalmente roubados…

Afinal de contas o respaldo dos leitores e a credibilidade deste blog nos fortalecem e renovam nossas esperanças em crônicas sérias capazes de tentar uma mudança ou pelo pensar em uma tentativa de mudança.

“O carnaval, o futebol e as festas são para os governantes a honra e a perpetuação no poder. Para o povo: engodos da servidão e instrumentos da tirania cujo preço é a supressão do direito a uma vida digna e, portanto, a falta da cidadania.” (Antonio Gomes Lacerda)

Autor: Aquilino R. Leal – M.’.I.’.
Loja Stanislas de Guaita, 165 – REAA – GLMERJo

Nota do Blog:

O irmão Aquilino é colaborador do semanário FOLHA MAÇÔNICA, do mensário espanhol RETALES DE MASONERÍA, e produtor do programa MÚSICA E MEMÓRIA, UMA VIAGEM AO PASSADO, apresentado todas as quartas-feiras das 17 às 18 horas na Rádio Naphtali (http://www.naphtaliwebradio.com). É também colaborador do blog O Ponto Dentro do Círculo, com seus artigos sendo publicados às sextas-feiras.

NOTAS

[1] – Quaresma é a designação do período de quarenta dias que antecedem a principal celebração do cristianismo: a Páscoa, a ressurreição de Jesus Cristo. A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos, imediatamente anterior ao Domingo de Páscoa.

[2]Fonte: Brasil Escola (janeiro/2014).

[3] – A origem do carnaval é também objeto de controvérsia, mas tem sido frequentemente atribuída à sobrevivência e evolução do culto de Ísis, das bacanais (festas em louvor a Baco, regadas a bastante vinho e orgia), lupercais (festival pastoril romano) e saturnais romanas (celebrações em honra ao deus Saturno, com muito permissividade e libertinagem), das festas em homenagem a Dionísio, na Grécia, e até mesmo das festas dos inocentes e dos doidos, na Idade Média. Por sucessivos processos de deformação e abrandamento, essas festas teriam dado origem aos carnavais dos tempos modernos, como os que se realizam em Nice, Paris, Roma, Veneza, Nápoles, Florença, Munique e Colônia. Independentemente de sua origem, é certo que o carnaval já existia na antiguidade clássica e até mesmo na pré-clássica, com danças ruidosas, máscaras e a licenciosidade que se conservam até a época contemporânea.

A Igreja Católica, se não adotou o carnaval, teve para com ele alguma benevolência. Tertuliano, são Cipriano, são Clemente de Alexandria e o papa Inocêncio II foram grandes inimigos do carnaval mas, no século XV, o papa Paulo II foi muito mais tolerante e chegou a autorizar o uso da Via Lata, diante de seu palácio, como palco do carnaval romano, com corridas de cavalos, carros alegóricos, batalhas de confetes, corrida de corcundas, lançamento de ovos e outros folguedos populares. Fonte acessada em Janeiro de 2014: http://www.msevangelico.com.br/estudo.php?ID=78 com notas entre parêntesis, a cargo de Aquilino R. Leal.

[4]A referida frase consta na carta escrita pelo imperador romano Vespasiano, em seu leito de morte, ao filho Tito:

2 de junho de 79 d.C.

“Tito, meu filho, estou morrendo. Logo eu serei pó e tu, imperador. Espero que os deuses te ajudem nesta árdua tarefa, afastando as tempestades e os inimigos, acalmando os vulcões e os jornalistas. De minha parte, só o que posso fazer é dar-te um conselho: não pare a construção do Colosseum. Em menos de um ano ele ficará pronto, dando-te muitas alegrias e infinita memória. Alguns senadores o criticarão, dizendo que deveríamos investir em esgotos e escolas. Não dê ouvidos a esses poucos. Pensa: onde o povo prefere pousar seu clunis: numa privada, num banco de escola ou num estádio?

Num estádio, é claro.

Será uma imensa propaganda para ti. Ele ficará no coração de Roma por omnia saecula saeculorum, e sempre que o olharem dirão: ‘Estás vendo este colosso? Foi Vespasiano quem o começou e Tito quem o inaugurou’.

Outra vantagem do Colosseum: ao erguê-lo, teremos repassado dinheiro público aos nossos amigos construtores, que tanto nos ajudam nos momentos de precisão. ’Moralistas e loucos dirão, que mais certo seria reformar as velhas arenas. Mas todos sabem que é melhor usar roupas novas que remendadas. Vel caeco appareat (Até um cego vê isso).

Portanto, deves construir esse estádio em Roma.

Enfim, meu filho, desejo-te sorte e deixo-te uma frase: Ad captandum vulgus, panem et circenses (Para seduzir o povo, pão e circo).

Esperarei por ti ao lado de Júpiter”.

Fonte: Brasil Wiki (janeiro/2016).

[5]Deus da mitologia grega que representa a zombaria e o sarcasmo; o carnaval brasileiro debocha dos princípios morais de maneira escandalosa. Apoiada pela televisão sem nenhuma ou pouca censura, a ‘festa da globeleza’ alimenta a tara sexual e faz o governo distribuir gratuitamente camisinhas aos foliões com o dinheiro dos contribuintes fiéis às suas esposas. Nos Estados Unidos, onde a liberdade de imprensa é constitucional, e quase cada cidadão sabe na ponta da língua a emenda número um, que define a liberdade de expressão, há formas e conteúdos de programas e comerciais que são regulados pelo FCC (equivalente ao nosso Ministério das Comunicações). Isso está baseado em teorias de comunicação comprovadas por pesquisa, no que diz respeito ao impacto dos meios de comunicação de massa, particularmente da TV. Fonte acessada em janeiro de 2014: http://www.msevangelico.com.br/estudo.php?ID=78.

[6]Lembro que escrevi essas linhas em Março de 2011 (linhas revistas em Janeiro de 2015), poucos meses depois das aludidas catástrofes, ou seja, o estrago feito pela chuva intensa que afetou a Região Serrana do Rio de Janeiro ocorrida na noite do dia 11/01 e madrugada de 12/01/2011, envolvendo os municípios São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro, Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis onde o número de mortes e desaparecidos passou dos 1.000 e milhares e milhares foram desalojados e desabrigados pela catástrofe climática. [Nota: Aquilino R. Leal]).

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Contato: opontodentrodocirculo@gmail.com

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