No âmbito internacional, o clima hostil entre a Maçonaria e a Igreja parecia não ter fim. Em 1879 a Maçonaria francesa declarava apoio incondicional a todos os elementos que tinham interesse em combater o catolicismo. Em resposta, os setores católicos intensificaram ainda mais a propaganda antimaçônica, que assumiu as formas mais diversas, desde as declarações do Magistério Romano e de livros sérios, até panfletos, destituídos de todo rigor científico, que utilizavam argumentos muitas vezes fantasiosos. Dentre estes últimos, destacamos Os mistérios da franco-maçonaria revelados (1885), de autoria do ex-maçom e jornalista francês Gabriel Jogand Pages, mais conhecido como Leo Taxil. Rapidamente esta obra se tornou um best-seller da época, difundindo ainda mais a narrativa antimaçônica nos meios católicos.
Taxil “revelava” ao mundo a existência de uma ordem maçônica secreta chamada Palladium, no interior da qual haveria maçons incorporados pelo demônio. Nos rituais os maçons dançavam ao redor de Baphomet, uma criatura pagã cultuada pelos Templários que possuía um corpo humano com cabeça de bode. Além disso, o livro descrevia o aparecimento pessoal de Satanás em rituais maçônicos – “aparentemente ele tomou a forma de um crocodilo e tocou piano” – e os laboratórios secretos sob Gibraltar onde demônios fabricavam germes de pestilência para devastar a Europa católica[23].
O livro ficou tão famoso que Taxil ganhou uma audiência com o papa Leão XIII, em 1887. Depois do encontro, o Vaticano patrocinaria sua campanha antimaçônica e a publicação de vários outros livros.
Desde minha admissão sob o estandarte da Igreja, estava bem convencido de uma verdade: que não saberia ser um bom ator se não me metesse na pele do personagem que representava; se não acreditasse – ao menos de momento – que estava acontecendo. No teatro, se representa uma cena de desespero, não se pode dissimular as lágrimas; o cômico enxuga com seu lenço olhos secos; o artista chora realmente. Por esta razão, durante toda a manhã que precedeu minha recepção, concentrei-me na situação de uma forma tão completa que estava pronto para tudo e era incapaz de dar um tropeço, apesar de toda surpresa. Quando o Papa me perguntou: – Filho meu, que desejais? Respondi-lhe: – Santo Padre, morrer a vossos pés, agora, neste momento… Seria minha maior sorte…Leão XIII se dignou dizer-me, sorrindo, que minha vida era mais útil, todavia, para os combates da fé. E abordou a questão da Maçonaria. Tinha todas minhas novas obras em sua biblioteca particular; ele as havia lido de cabo a rabo e insistiu no direcionamento satânico da seita.[24]
Finalmente, em 1897, Taxil comunicou que iria reunir um grupo de pessoas para apresentar uma senhorita que desejava renunciar a Satã e converter-se ao catolicismo. No dia marcado, o salão encontrou-se abarrotado de religiosos, maçons e jornalistas e, surpreendentemente, Taxil informou que nada havia de revelar, porque nunca havia existido a tal Ordem Palladium e que tudo não passava de uma brincadeira que visava ridicularizar a credulidade católica.
Não vos aborrecei, meus reverendos Padres, riais melhor, com vontade, ao saber hoje que o que aconteceu é exatamente o contrário do que acreditastes ter acontecido. Não houve, de modo algum, nenhum católico que se dedicou a explorar a Alta Maçonaria do paladismo. Pelo contrário, houve um livre-pensador que para seu proveito pessoal, de modo algum por hostilidade, veio passear por vosso campo, durante onze anos, talvez doze; e… é vosso servidor. Não há o menor complô maçônico nesta história e o provarei imediatamente. É preciso deixar Homero cantar os êxitos de Ulisses, a aventura do legendário cavalo de madeira; esse terrível cavalo não tem nada que ver no caso presente. A história de hoje é muito menos complicada.[25]
A lição de Taxil para aquela plateia era clara “o demônio só existe na cabeça de quem acredita”. Entretanto parecia que a lição de Taxil não foi aprendida, pois apesar de todos terem ouvido de modo indignado a sua confissão, seria tarde demais para a Maçonaria. Sua imagem já se encontrava solidamente associada às práticas satânicas, rituais macabros e, principalmente, à incômoda figura de Baphomet.
Segundo Marco Morel, nem só de histórias bíblicas, heroicas e exemplares é constituído o conjunto lendário que explica as origens da Maçonaria e alimenta o imaginário acerca desta sociedade. Há também aquelas narrativas que, ao contrário de enaltecer e legitimar a organização dos Pedreiros-Livres, procuram desqualificá-la, relacionando sua origem e seus objetivos com tudo o que há de mais obscuro e contrastante com os valores morais, principalmente, no que se refere àqueles advindos da cultura cristã. Seja por razões de natureza religiosa, por desavenças políticas ou tão somente com o intuito de criar polêmica, o fato é que as chamadas narrativas antimaçônicas são tão ou mais abundantes do que as elaboradas pelos próprios maçons. Aliás, são também mais criativas e pitorescas, o que as tornam mais populares e frequentes na imaginação coletiva. Não obstante a constante referência a elementos esotéricos, assim como a representações do imaginário cristão como o inferno e o diabo, todos os escritores antimaçônicos, ironicamente, procuraram dar um caráter de cientificidade aos seus relatos, embasando-os, no dizer destes, em uma “sólida” documentação e metodologia[26].
Não obstante, a Maçonaria adentrava o século XX como sinônimo de anticlericalismo e anticristianismo. Nas palavras de Leão XIII, a Ordem maçônica representava a própria materialização do Diabo.
Nesta empreitada insana e pervertida nós quase podemos ver o ódio implacável e o espírito de vingança com o qual o próprio Satanás está inflamado contra Jesus Cristo – Do mesmo modo o estudado esforço dos Maçons para destruir as principais fundações da justiça e honestidade, e para cooperar com aqueles que desejarem, como se fossem meros animais, fazer o que eles quiserem, tende somente para a ignominiosa e desgraçada ruína do gênero humano.[27]
Os novos elementos de uma velha narrativa: o mito da conspiração judaica-maçônica-comunista
É interessante observar que o mito da “conspiração maçônica” não permaneceu estático em sua forma, vindo a se modificar com o tempo e adequando-se conforme o contexto histórico em que estava inserido. No Brasil, por exemplo, o mito adquiriu uma nova roupagem nas primeiras décadas do século XX, transformando-se numa versão contemporânea das antigas teorias dos Protocolos dos sábios de Sião. Neste sentido, um dos principais autores foi o acadêmico Gustavo Barroso, que além de traduzir e comentar os Protocolos… também elaborou uma série de livros que fortaleciam a ideia da ligação da Maçonaria com o comunismo soviético e de ambos com o estado de Israel.
Os argumentos de Gustavo Barroso apoiavam-se, sobretudo, numa literatura estrangeira que incitava as ditas “teorias conspirativas”. Os autores Léon de Poncins e Emmanuel Malynski a todo o momento são referenciados no livro. Mas foi talvez a proximidade que Barroso mantivera até 1938 com clássicos antissemitas sua maior fonte de inspiração. O autor acreditava que por traz da história contada publicamente existia uma muito mais importante e, por isso mesmo, escondida do resto da sociedade.
Na perspectiva de Maria Luiza Tucci Carneiro, os conceitos e valores antissemitas sustentados por Barroso foram alimentados através de seus frequentes contatos com a Alemanha, o que lhe rendeu um conhecimento aprofundado da literatura nazifascista. Além disso, a autora salienta que, apesar da temática polêmica, suas obras foram reeditadas sucessivamente, o que nos permite afirmar que existia um público no Brasil e no exterior, consumidor e apreciador das suas ideias. Alguns de seus trabalhos foram publicados em outros países, como, Roosevelt é Judeu traduzido para o castelhano por Mario Buzatto na Argentina, em 1938, nos Cuadernos Antijudios. Para Carneiro, Barroso não estava completamente isolado em sua postura, pois intelectuais do Sigma, em vários momentos, pronunciaram conferências sobre o racismo alemão, não escondendo sua admiração pelo Reich e pelo Führer, pela nova Itália e por Mussolini [28].
Além disso, como sabemos, os Protocolos são reconhecidamente um dos maiores best-sellers do mundo. Vários pesquisadores já despenderam enormes esforços, a fim de esmiuçar o conteúdo deste polêmico clássico. Alguns estudiosos acreditam que na classificação mundial dos best-sellers, a obra apareça em segundo lugar, logo depois da Bíblia. Trata-se provavelmente de um exagero, mas o que é certo, é que novas edições dos Protocolos apareceram nos quatro cantos do mundo[29].
Conforme sugeriu o historiador italiano Carlo Ginzburg, o clássico foi inspirado num texto de 1864, intitulado Dialogue aux Enfers entre Maquiavel e Montesquieu, de autoria do jornalista francês Maurice Joly. Deste modo, os Protocolos seriam a fortuna póstuma do referido texto. A obra, publicada pela primeira vez na Rússia em 1903, teria como autor um membro da polícia secreta do Czar Nicolau II. O texto, apresentado em forma de ata, foi supostamente redigido num Congresso realizado em Basileia no ano de 1807, onde sábios maçons, judeus, bolcheviques, rosacruzes, enfim, todas as elites das sociedades secretas, estavam reunidas em torno de um único ideal, a destruição do cristianismo. Com a Revolução Bolchevique de 1917, ocorreu definitivamente a materialização deste mal. Para as forças reacionárias, esse episódio fora revelado pelos Protocolos, alguns anos antes[30].
Por volta de 1919, apareceu na Alemanha a primeira tradução do livro, vários comentários e notas foram anexados ao documento, dando ênfase especial à “Conspiração Sionista” que ameaçava as monarquias e as igrejas cristãs. Foi a partir desta versão, nitidamente direcionada, que os Protocolos chegaram à Inglaterra, Espanha, França, Portugal… espalhando-se incrivelmente pelo globo. Na análise de Ginzburg, esta foi a obra que melhor ilustrou a versão moderna do antissemitismo, pois todas as indicações de cunho religioso e econômico, características da cultura judaica, são organizadas no texto, como mecanismos de atuação política[31].
Em 1936, o livro foi traduzido e comentado por Barroso. A obra lhe foi apresentada logo que ingressou na AIB em 1933. Até então o autor dizia-se um leigo no assunto e não tinha escrito nada com relação ao antissemitismo.
Quando entrei para o Integralismo, era já um escritor mais ou menos conhecido, com algumas dezenas de obras publicadas. O meu publico poderia estar que eu nunca escrevera uma palavra contra os judeus. Sabia alguma coisa a respeito da questão, mas não o bastante para me imprimir uma atitude espiritual. Foi o Integralismo que me tornou antijudaico. A primeira pessoa que comigo conversou profundamente sob o judaísmo foi o chefe nacional Plínio Salgado. A segunda, o companheiro Madeira de Freitas, que me emprestou para ler a edição francesa dos Protocolos dos Sábios de Siao, obra que eu não conhecia. Os estudos para a feitura do livro Brasil: Colônia de banqueiros desvendaram-se os últimos mistérios da organização secreta do judaísmo. Passei então, a dar-lhe combate, baseado na doutrina e palavra de Plínio.[32]
Os comentários acrescentados por Barroso ao longo dos 24 capítulos em que se constituem o livro, na perspectiva de Jefferson William Gohl, atribuem uma importância maior a Maçonaria na ordem do complô. Ou seja, a apropriação dos originais dos Protocolos por Barroso e suas notas explicativas emprestou um segundo plano de leitura que conferiu à Maçonaria um poder até mais significativo que teria nos originais[33]. O livro obteve uma boa receptividade, prova disso é que ainda em 1936, mais uma edição foi lançada, e em 1937 a obra já estava em sua terceira edição. Igualmente ao que ocorreu na Rússia, quando o livro só ficou famoso após a Revolução de 1917, no Brasil os Protocolos também só atingiram respaldo depois da chamada “Intentona Comunista” de 1935.
Nos comentários acrescidos por Barroso, a Maçonaria além de controlar as agências de informações internacionais, manipulando e disseminando as notícias de acordo com as “necessidades do judaísmo”, estaria comandando também os vários levantes extremistas. As acusações eram no sentido de demonstrar que atualmente o Kahal, ou poder secreto judeu, trabalhava na articulação da Revolução comunista que se queria impor ao Brasil. Esta “ameaça” crescia à medida que se aproximavam as eleições de 1938, por isso desqualificar os oponentes rotulando-os como maçons e/ou comunistas foi uma tática muito bem empregada pelo Chefe das Milícias integralistas.
O líder comunista João Mangabeira tem toda a razão quando afirma no seu Manifesto que o Sr. Jose Américo de Almeida é espiritualmente da esquerda. O antigo ministro da Viação nega ser maçom e diz-se católico: mas quem conhece a sua obra de escritor realista e freudiano não pode acreditar nessa afirmação dos dentes para fora. O que ele mostra ser no que escreve é um espírito antirreligioso, anticlerical, maçônico e imoralista, virtualmente demolidor, que nada respeita e que tem o prazer masochista das causas imorais… Vamos documentar o que estamos dizendo, serenamente, com os próprios escritos do candidato à presidência da Republica.[34]
Na perspectiva de Barroso o nexo de união entre judeus e maçons, naquilo que ele chamou de complô “judaico-cabalista-maçônico”, era o ódio comum pela religião católica. Na argumentação do teórico integralista, o plano judaico de dominação do mundo, só não tinha sido ainda estabelecido devido a “vigilância e energia” dos governos cristãos, que impediam que se realizasse este programa. Com estas revelações, Barroso acreditava ter encontrado o fio da meada podendo desvendar um dos primeiros grandes segredos da história, o fato de que no passado os judeus agiram escondidos nas antigas corporações dos Pedreiros Livres, mas, que atualmente, eles se concentravam, sobretudo nas agremiações judaicas-comunistas, criadas no Brasil desde a década de 1920. Para o autor, era “farinha do mesmo saco judaísmo e comunismo” que juntos lutavam contra a civilização cristã e a atual ordem social.
Considerações finais
Talvez o maior mérito deste trabalho fosse tentar demonstrar a importância que a narrativa antimaçônica possui para o entendimento da história da Maçonaria no Brasil. Neste sentido, foi possível constatar que o “poder” da Maçonaria está tanto em sua capacidade de inserção e influência na sociedade “profana”, quanto na reação negativa que esta inserção e influência despertaram em setores que concorriam pelos mesmos espaços sociais. Ao contrário do que seria de se esperar, todo esse conjunto lendário antimaçônico não gerou somente efeitos nocivos à sociedade maçônica. Isto porque tais narrativas acabaram criando uma supervalorização do papel da Maçonaria nos destinos da história mundial.
Quanto mais os detratores da Ordem reafirmavam sua imagem conspiratória, mais eles colaboravam para que os Pedreiros Livres emergissem como importantes agentes históricos. Aos olhos da sociedade isto acabou propagandeando a Maçonaria e tornando-a bem mais poderosa do que, de fato, ela foi. Deste modo, mesmo sabendo que a instituição maçônica possuía outras finalidades, podemos perceber que a partir do momento em que os maçons conquistaram maior visibilidade social e, consequentemente, começaram a requerer maior participação política, criou-se um ambiente potencialmente conflituoso. No Brasil esta situação ficou ainda mais delicada com a proclamação da República em 1889 e, sobretudo, a partir da enorme presença de Pedreiros Livres nos quadros da política federal, estadual e municipal.
Assim, para além das tradicionais denúncias de satanismo ou de agentes da conspiração revolucionária, Gustavo Barroso também procurou dar um tom político atual as suas acusações. Deste modo, os ideais maçônicos de igualdade e fraternidade universal foram associados à ideologia comunista. O autor defendia a ideia de que somente os altos graus da Maçonaria conheciam os verdadeiros planos da Ordem, enquanto a grande maioria era ludibriada. Igualmente, afirmava que os trabalhadores iludidos pelos ideais igualitários do comunismo eram levados num caminho sem volta. Não obstante, outra estratégia adotada foi demonstrar que maçons, judeus e comunistas eram todos elementos estranhos à cultura brasileira e por isso deveriam ser combatidos.
Sem dúvida, as transformações políticas, econômicas e culturais ocorridas pelo aumento da imigração contribuíram para insuflar em Barroso o temor por tudo àquilo que vinha do estrangeiro e, que em última instância, poderia perturbar a “velha ordem”. Além do mais, o intelectual sabia que o Partido Comunista recrutou entre os imigrantes um número expressivo de novos adeptos e que era real a presença de imigrantes judeus ligados ao “campo socialista”.
Não obstante, mais uma vez, a tese de Girardet é reforçada, pois segundo ele nos momentos de crise o mito do complô ressurgiria com força total. Dessa maneira, por baixo das grandes ondas da história humana fluiria a corrente subterrânea e furtiva das sociedades secretas, que frequentemente determinam, nas profundezas, as mudanças que serão feitas na superfície. Diante de tais “evidências”, ou na impossibilidade de refutar tais acusações o mais prudente e seguro parece ser acreditar na Maçonaria como uma sociedade poderosa e onipresente[35]. Pois como vimos o próprio mito do complô maçônico surgiu como consequência dos abalos causados pela Revolução Francesa e pelo advento da modernidade. Diante de transformações tão rápidas e profundas, difíceis de explicar e de digerir, as pessoas buscavam formas de tornar o destino novamente inteligível ou, ao menos, coerente. Para tal, bastava encontrar um agente a quem pudesse incutir todas as responsabilidades. Sendo a Maçonaria uma sociedade fechada e cercada de mistérios, ela acabava por reunir todas as características que fariam dela o “bode expiatório” da vez.
Autor: Luiz Mário Ferreira Costa
Fonte: Revista de Estudios Históricos de la Masonería Latinoamericana y Caribeña
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Notas
[23] – Leo Taxil, “Conferência”. http://www.guatimozin.org.br/artigos/taxil_confer.htm (Acesso em: 05 de Janeiro de 2009).
[24] – Ibíd.
[25] – Taxil.
[26] – Marco Morel & Françoise Jean de Oliveira Souza, O poder da Maçonaria: a história de uma sociedade secreta no Brasil (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008), 35.
[27] – Ver : “Bula Humanus Genus”.
http://www.vatican.va/holy_father/leo_xiii/encyclicals/documents/hf_lxiii_enc_18840420_humanum-genus_po.html. (Acesso em: 03 de novembro de 2008).
[28] – Maria Luiza Tucci Carneiro, “Sob a máscara do nacionalismo. Autoritarismo e anti-semitismo na Era Vargas. (1930-1945)”. http://www.tau.ac.il/eial/I_1/carneiro.htm. (Acessado 10 de março de 2009)
[29] – Carlo Ginzburg, O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício (São Paulo: Companhia das Letras, 2007), 201.
[30] – Carneiro, 201.
[31] – Ibíd., 202.
[32] – Gustavo Barroso, Reflexões de um Bode (Rio de Janeiro: Gráfica Educadora, 1937), 161- 162.
[33] – Jefferson William Gohl, “O real e o Imaginário: A Experiência da Maçonaria na Loja União III em Porto União da Vitória -1936 a 1950” (Dissertação de Mestrado em História, Universidade Federal do Paraná, 2003), 60.
[34] – Barroso, 2.
[35] – Girardet, 12.
Bibliografia
Barbosa, Ruy, Novos Discursos e conferencias. colligido e revisto por Homero Pires (São Paulo. Editores Livraria Acadêmica. Editora: Saraiva & Cia., 1933).
Barroso, Gustavo, Reflexões de um Bode (Rio de Janeiro: Gráfica Educadora, 1937).
“Bula Humanus Genus”.
http://www.vatican.va/holy_father/leo_xiii/encyclicals/documents/hf_lxiii_enc_18840420_humanum-genus_po.html.
Colussi, Eliane Lúcia, A Maçonaria Gaúcha no Século XIX (Passo Fundo: Editora UPF, 2000).
Ginzburg, Carlo, O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício (São Paulo: Companhia das Letras, 2007).
Girardet, Raoul, Mitos e mitologias políticas (São Paulo: Companhia das Letras, 1987).
Gohl, Jefferson William, “O real e o Imaginário: A Experiência da Maçonaria na Loja União III em Porto União da Vitória -1936 a 1950” (Dissertação de Mestrado em História, Universidade Federal do Paraná, 2003), 60.
Gueiros Vieira, David, O Protestantismo, a Maçonaria e a Questão Religiosa Brasil (Brasília: Editora Universidade de Brasília).
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Taxil, Leo, “Conferência”. http://www.guatimozin.org.br/artigos/taxil_confer.htm.
Tucci Carneiro, Maria Luiza, “Sob a máscara do nacionalismo. Autoritarismo e anti-semitismo na Era Vargas. (1930-1945)”. http://www.tau.ac.il/eial/I_1/carneiro.htm.
Véscio, Luiz Eugênio, O crime do Padre Sório: Maçonaria e Igreja Católica no Rio Grande do Sul (1893-1928) (Santa Maria: EDUFSM; Porto Alegre: EDUFRGS, 2001).