O Desenho e o Canteiro no Renascimento Medieval (séculos XII e XIII): Indicativos da formação dos arquitetos mestres construtores – Capítulo Final

Catedral de Chartres, na França: um guia para sua visita | Um ViajanteCatedral de Chartres (1145-1221)

6. Conclusão

A imagem do arquiteto mestre construtor que ficou na memória histórica foi aquela resultante da analogia entre sua figura e a do Criador, sempre apresentado numa posição superior e com um grande compasso nas mãos.

Esta iconografia, além de retratar uma condição realmente existente nos canteiros de obras, foi responsável pela visão do demiurgo que se colou à atividade profissional do arquiteto: o orientador dos trabalhos tanto na esfera mental (o projeto) como na esfera prática (o instrumento representando o fazer arquitetônico).

Os trabalhos no canteiro eram todos planejados em função da envergadura econômica do empreendimento, ficando assim descartada a ideia de um período histórico onde os arquitetos mestres construtores dirigiam suas obras sem projeto.

O projeto medieval era algo diferente de como hoje o entendemos: grelhas ou traçados reguladores forneciam a concepção geral do espaço a ser ocupado no solo. Estes traçados reguladores eram implantados com o auxílio de instrumentos e ferramentas: a groma para alinhamentos e ângulos retos, as cordas para materializá-los, as varas com as unidades adotadas e o chorobate para nivelar os platôs.

O lançamento e o dimensionamento das fundações tiveram excepcional melhora no século XIII, pela diminuição sensível do número de desmoronamentos. Como as fundações são diretas e necessitam de largas e profundas trincheiras para garantir sua resistência e estabilidade, não podemos admitir a possibilidade de um simples risco traçado sobre o solo, sem um plano prévio.

Por isso, às fases iniciais de marcação, seguem-se a colocação de piquetes. Com a abertura das trincheiras para as fundações, se recuperam os alinhamentos através de cordas esticadas entre os piquetes, que são as testemunhas do traçado regulador. Assim, se verifica a correta posição das fundações em relação às paredes ou aos elementos de sustentação.

O edifício gótico, por sua grande altura e pelo seu elemento constitutivo principal – a pedra – necessita de um prumo perfeito, para que a transmissão das cargas se dê sem excentricidades nos elementos estruturais, de modo a não provocar outros esforços que não a compressão. Isto garante a otimização da característica principal da pedra que é a sua resistência à compressão.

O arquiteto mestre construtor possuía um grande conjunto de detalhes construtivos – principalmente para os arcos ogivais – conforme demonstrado pelos cadernos de Villard de Honnecourt: os arcos eram de diferentes formas que ficavam catalogados em função do tabelamento do triângulo de referência que os gerava.

Com estes recursos, o arquiteto mestre construtor trabalhava o projeto do edifício, quase sempre através de um desenho no plano horizontal (o traçado regulador) e do desenho de elevações, onde demonstrava parte de suas escolhas e aprovava seu projeto junto ao Capítulo da Catedral.

O projeto medieval não tinha cortes. Os cortes atualmente têm uma característica de desenho definidor do projeto. Estes cortes, inexistentes no medievo, estavam embutidos nas relações conhecidas pelos arquitetos mestres construtores. As relações de escolha de proporções, razões incomensuráveis como Ad Quadratum (√2) e Ad Triangulum (√3), triângulos de referência e detalhes construtivos utilizados estão nas tradições do ofício que são dominadas pelos arquitetos mestres construtores.

A escolha dos parâmetros para a distribuição espacial do edifício no terreno é atribuição exclusiva do arquiteto mestre construtor, função direta de sua experiência na prática profissional. Estas escolhas e também o fabrico de instrumentos, como os esquadros de lados afunilados e de lado curvo, estão a comprovar a existência de planos prévios para as obras – o projeto.

Os registros gráficos, existem em número tão reduzido por duas razões.

Uma primeira refere-se à natureza dos suportes disponíveis à época, que eram muito frágeis e efêmeros. Suportes como os pergaminhos, além disso, custavam muito caro, tinham dimensões reduzidas, não se prestando para desenhos grandes. Superfícies em gesso ou argamassa de cal em pisos ou paredes desapareciam com o desenrolar da obra ou ficavam perdidos nas salas de riscos. O mesmo acontecia com desenhos feitos sobre pranchas de madeira.

Vários desenhos dos cadernos de Villard de Honnecourt apresentam-se superpostos ou comprimidos, no intuito de economizar espaço no pergaminho.

Muitas peças de pedra tinham seu desenho conformado em escala natural, diretamente sobre seu volume. Naturalmente o projeto da peça se perdia com sua execução.

Uma segunda razão era a inexistência do hábito de documentar, arquivar ou preservar os desenhos feitos para uma catedral, por exemplo. Sua utilidade cessava após o término das obras, ou seja, sua existência justificava-se pelo seu uso prático no canteiro, durante o tempo de execução. Os desenhos tinham apenas valor instrumental.

Por isso, a reutilização de suportes, como no caso dos pergaminhos, também contribuiu para o desaparecimento de muitos desenhos. Raspar e desenhar ou escrever novamente sobre o pergaminho e encapar livros eram práticas bastante comuns.

Suspeita-se que os Palimpsestos de Reims, da metade do século XIII, sejam de autoria de Hugues Libergier: são desenhos apagados e cortados em pedaços, formando as páginas de um livro.

A formação dos arquitetos mestres construtores assenta-se sobre a Geometria Prática – Geometria Fabrorum – que apesar de apresentar resoluções gráficas não totalmente corretas do ponto de vista matemático (Geometria Teórica), resolve satisfatoriamente os problemas arquitetônicos. O ofício desenvolveu especialmente este ramo da Geometria, para possibilitar o exercício profissional de seus praticantes.

A formação dos arquitetos mestres construtores era realmente voltada para o projeto, pois com o conhecimento das tabelas para arcos podiam escolher logo as abóbadas que deveriam sustentar as coberturas das naves e que melhor se adaptassem às suas escolhas projetuais: vãos, alturas, formas,etc…

Com o conhecimento do arsenal de procedimentos postos à sua disposição, o arquiteto mestre construtor concebia e dirigia a obra com este método de projeto, exatamente como registrou o grande arquiteto João Batista Vilanova Artigas: Que catedrais tendes na cabeça?.

FINIS

Autor: Francisco Borges Filho

Tese apresentada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor. Área de concentração: Estruturas Ambientais Urbanas.

Fonte: Digital Library USP – Theses and Dissertations

Clique AQUI para ler os capítulos anteriores

Screenshot_20200502-144642_2

Só foi possível fazermos essa postagem graças ao apoio de nossos colaboradores. Todo o conteúdo do blog é disponibilizado gratuitamente, e nos esforçamos para fazer de nossa página um ambiente agradável para os públicos interessados. O objetivo é continuar oferecendo conteúdo de qualidade que possa contribuir com seus estudos. E agora você pode nos auxiliar nessa empreitada! Apoie nosso projeto e ajude a manter no ar esse que é um dos blogs maçônicos mais conceituados no Brasil. Para fazer sua colaboração é só clicar no link abaixo:

https://apoia.se/opontodentrodocirculo

Referências e Bibliografia Recomendada

ACKERMAN, James S. Gothic theory of architecture at the cathedral of Milan. in Art Bulletin, New York, vol. 21, 1949, p. 84-111. ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana / Giulio Carlo Argan; tradução de Vilma de Katinszky.- São Paulo: Cosac & Naify, 2003. 3v. V.1. ARTIGAS, João Batista Vilanova. Caminhos da Arquitetura. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1981. AUSTIN, J.L. Sentido e Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1993. BARNES, Carl F. Jr. Villard de Honnecourt, the Artist and his Drawings, a reference publication in Art History. Boston: G.K.Hall, 1982. BARNES, Carl F. Jr. and SHELBY, Lon R. The Codicology of the Portfolio of Villard de Honnecourt (Paris, Bibliothèque Nationale, MS Fr 19093). Scriptorium, vol. 47 (1988), p. 20-48. BARKER, Sthephen F. Filosofia da Matemática. Tradução de Leônidas Hegenberg e Octanny Silveira da Mota. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976. BECHMANN, Roland. Villard de Honnecourt. La pensée technique au XIIIe. Siècle et sa communication. Paris: Picard Éditeur, 1993. _______________. Les racines des cathedrals: l’architecture gothique, expression des conditions du milieu. Paris: Payot,1984. _______________. Villard de Honnecourt and the Birth of Architectural Drawing. AVISTA FORUM Journal of the Association Villard de Honnecourt for the Interdisciplinary Study of Medieval Tecnology, Science and Art, vol. 9-1 (Spring and Summer 1995), p.14-15. BESSAC, Jean-Claude. Outils et techniques spécifiques du travail de la Pierre dans líconographie médiévale. in CHAPELOT, Odette et BENOIT, Paul. Pierre et metal dans le bâtiment au Moyen Âge. Paris: Éditions de lÉhess,2001. p.169-183. BICCA, Paulo. A Máscara e a Face. São Paulo: Projeto Editores, 1984. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Editora Ática, 2002. BOWIE, Theodore. The Sketchbook of Villard de Honnecourt. Bloomington: Indiana University Press, 1959. BOYER, Carl B. História da Matemática / Carl B. Boyer; tradução: Elza F. Gomide. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 1974. BRANNER, Robert. Gothic Architecture. New York: Braziller, 1961,p.10-20. Disponível em www.columbia.edu/~eerl/branner.html. BRAUDEL, Fernand. L’identité de la France. Paris: Flammarion/Arthaud,1986. BROOKE, Christopher. O Renascimento do século XII. Lisboa: Editorial Verbo, 1972. BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental / Edward McNall Burns; tradução de Lourival Gomes Machado, Lourdes Santos Machado e Leonel Vallandro. – Porto Alegre: Editora Globo, 1968. CALKINS, Robert G. Medieval Architecture in Western Europe from A.D. 300 to 1500. New York and Oxford: Oxford University Press, 1998. CARAMELLA, Elaine. História da Arte: fundamentos semióticos: teoria e método em debate. Bauru,SP: EDUSC, 1998. CASTRO VILLALBA, Antonio. História de la construcción arquitectónica. Barcelona: Ediciones UPC, 1996. CERVERA VERA, Luis. El Codice de Vitruvio hasta sus primeras versions impresas. Madrid: Instituto de España, 1978. CISNE, John L. How Science Survived: Medieval Manuscripts ‘“Demography” and Classic Texts’ Extinction. in Science vol. 307, feb.2005, p. 1305-1307. CHAUFFERT-YVART, Bruno. Villard de Honnecourt. In Reims, la cathédrale. Paris: Zodiaque, 2000, p. 155-162. CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio / Françoise Choay; tradução: Luciano Vieira Machado. São Paulo: Estação Liberdade: Editora UNESP, 2001. CHOISY, Auguste. Vitruve, Tomo III. Paris: Lahure,1909. COLOMBIER, Pierre du. Les chantiers des catedrales. Paris: Picard, 1973. CÔRTE-REAL, Eduardo. O triunfo da virtude. As origens do desenho arquitectónico. Lisboa: Livros Horizonte Ltda., 2001. COWAN, Henry J. The Master Builders. A history of structural and environmental design from ancient Egypt to the nineteenth century. New York: John Wiley & Sons , 1977. ____________. The sources of information on Gothic Design. New York: John Wiley & Sons, 1977. DELISLE, Jean e WOODSWORTH, Judith. Os tradutores na História / organizado por Jean Delisle e Judith Woodsworth; tradução de Sérgio Bath. – São Paulo: Editora Ática, 2000. Dicionário Temático do Ocidente Medieval / coordenação Jacques Le Goff e Jean-Claude Schimitt; coordenador da tradução Hilário Franco Junior. – Bauru,SP: EDUSC; São Paulo, SP: Imprensa Oficial do Estado, 2002. 2v. DICKSON, Paul. History of Mathematics. [s.l.] University of South Australia, 1996. DUBY, Georges. Ano 1000, Ano 2000: na pista de nossos medos / Georges Duby; tradução: Eugênio Michel da Silva, Maria Regina L. Borges Osório. São Paulo: Editora UNESP / Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1999. ERLANDE-BRANDENBURG, Alain et al. Carnet de Villard de Honnecourt: XIIIe. siècle. Paris: Éditions Stock, 1992. ____________________________. Villard de Honnecourt, Cathedrals and Castles: building in the Middle Ages. New York: Harry N. Abrams Publishers, 1993, p. 82-87. FARIAS, Agnaldo A .C. Esculpindo o espaço. A escultura contemporânea e a busca de novos modos de relação com o espaço. Tese FAUUSP, 1997. FAURE, Élie. A Arte Medieval / Élie Faure; tradução de Álvaro Cabral. – São Paulo: Martins Fontes, 1990. FAVIER, Jean. The world of Chartres. New York: Harry N. Abrams Publishers, 1990. FERRO, Sérgio. Conversa com Sérgio Ferro. São Paulo: Gráfica FAUUSP, 2004. ____________. O canteiro e o desenho. São Paulo: Projeto – IAB/SP,s.d. FLETCHER, Richard. Em busca de El-Cid / Richard Fletcher; tradução de Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres. – São Paulo: Editora UNESP, 2002. FOCILLON, Henry. Vida das Formas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983. FRANCO JUNIOR, Hilário. A Idade Média, nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2004. FRANKL, Paul. The secret of the mediaeval masons. in Art Bulletin, New York, vol.27, 1945, p. 46-64. FRIAÇA, Amâncio et al. Trivium e Quadrivium: as artes liberais na Idade Média. Cotia,SP: íbis, 1999. GIBBON, Edward. The Christians and the fall of Rome. London: Penguin Books, 2004. GIES, Frances and GIES, Joseph. Cathedral, Force and Waterwheel: Technology and Invention in the Middle Ages. New York: Harper Perennial, s.d. GILLET, Louis. La Cathédrale vivante. Geneve: Flammarion, 1964. GILMAN, Sharon Larimer / GLAZE, Florence Elisa. “How Science Survive” – medieval manuscripts as fossils. in Science 25 feb 2005, vol. 307, p. 1208-1209. GIMPEL, Jean. Lês Bâtisseurs de Cathédrales. Paris: Seuil – Collections Microcosme, 1973. GOMBRICH, E.H. Norma e Forma. São Paulo: Martins Fontes, 1990. GRAEFF, Edgar A. Arte e Técnica na formação do arquiteto. São Paulo: Studio Nobel: Fundação Vilanova Artigas, 1995. GROPIUS, Walter. Bauhaus: Nova Arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 1972. GUIMARÃES, Pedro P. Configuração urbana: evolução, avaliação, planejamento e urbanização. São Paulo: ProLivros, 2004. HALLEUX, Robert. O instrumento na história das ciências. Disponível em www.19313621576/museu/hist.htm. HARVEY, J.H. Henry Yevelle 1320-1400: the life of an english architect . London: B.T.Batsford Ltd., 1944. ___________. Mediaeval Craftsman. London: [s.n.], 1975. ___________.The Master Builders in the Middle Ages. New York: Mcgraw-Hill, 1971. ___________Catedrals of England and Wales. London: B.T.Batsford Ltd., 1974. HAUSER, Arnold. História social da arte e da cultura / Arnold Hauser; tradução: Berta Mendes, Antonino de Souza e Alberto Candeias. Lisboa: Vega / Estante Editora, 1989. vol.2. HEATH, Thomas L. The thirteen books of Euclid’s Elements. New York: Dover Publications Inc., s.d. HISCOCK, Nigel. Villard de Honnecourt and Cistercian Planning. AVISTA FORUM Journal of the Association Villard de Honnecourt for the Interdisciplinary Study of Medieval Technology, Science and Art, vol. 9-1 (Spring and Summer 1995), p.14. __________________. The Wise Master Builder: Platonic Geometry in Plans of Medieval Abbeys and Cathedrals. Aldershot: Ashgate Publishing, 2000. ISCHER, François. The Book of Drawings of Villard de Honnecourt, Building the great cathedrals. New York: Harry N. Abrams Publishers, 1998, p. 147-149. JACQUART, Danielle. A Escola de Tradutores in Toledo, século XII-XIII: muçulmanos, cristãos e judeus: o saber e a tolerância / organizado por Luis Cardaillac; tradução de Lucy Magalhães. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992. p.155. KATINSKY, Júlio Roberto. Glossário dos carpinteiros de moinho. in GAMA,Ruy (organizador). História da Técnica e da Tecnologia: textos básicos. São Paulo: T.A.Queiroz: Editora da Universidade de São Paulo, 1985. p. 216-242. KNOOP, D. e JONES, G.P. The Mediaeval Mason. Manchester: [s.n.], 1967. KOSTOF, Spiro. A History of Architecture settings and rituals. New York: Oxford University Press. 1995. LALBAT, Claude et al. De la stéréometrie médiévale: la coup des pierres chez Villard de Honnecourt. Bulletin Monumental, vol. 145 (1987), p. 387-406. LASSUS, J.B.A. Álbum de Villard de Honnecourt, Architecte du XIIIe. Siècle. Annoté par J. Darcel, Paris (1858), réédition 1976. LEWIS, Bernard. The Muslim discovery of Europa. New York: [s.n.], 1982. LIBERA, Alain de. Pensar na Idade Média / Alain de Libera; tradução de Paulo Neves. – São Paulo: Editora 34, 1999. LIFE’S. Picture History of Western Man. Chicago: R.R.Donnelley & Sons Company, 1951. LOPES, Hugo. Os mosteiros medievais como edifícios de saber. Disponível em www.ipv.pt/millenium/Millenium27/20.htm. MACAULAY, David. Construção de uma cidade romana / David Macaulay; tradução: Cirene de Castro. São Paulo: Martins Fontes, 1989. MANCHESTER, William R. Fogo sobre a terra: a mentalidade medieval e o Renascimento / William R. Manchester; tradução: Fernanda Abreu. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. MANGUEL, A. Lendo Imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. MARTIN, George E. Geometric Constructions. New York: Spriger Verlag, 1998. MASSIRONI, M. Ver pelo desenho – aspectos técnicos, cognitivos, comunicativos. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1982. MELO, Leonel Itaussu Almeida. História Antiga e Medieval: da comunidade primitiva ao Estado Moderno. São Paulo: Abril Educação, 1984. MENDONÇA DE OLIVEIRA, Mário. Desenho de Arquitetura Pré-Renascentista. Salvador: Editora da UFBA, 2002. MERIMÉE, Prosper. Études sur les arts du Moyen Age. Paris: Flammarion, 1967. MINAMI, Issao. Vila Martin Smith, no alto da serra, em São Paulo, um exemplo típico de model company town. São Paulo; FAUUSP, 1994 (Doutorado) Tese. MONGELLI, Lênia Márcia (coord.). Trivium e Quadrivium: as artes liberais na Idade Média. Cotia,SP: Ibis, 1999. MONTEIRO, Peter R. e MINAMI, Issao (orient.).Vitória, cidade presépio, vazios invisíveis. São Paulo: FAUUSP, 2002 (Mestrado) Dissertação. MORGAN, B.G. Canonic Design in English Mediaeval Architecture. Liverpool: Liverpool University Press, 1961. MORGAN, Morris Hicky. Vitruvius: the ten books on Architecture. New York: Dover Publications, 1960. MORRIS, A . E.J. História de la forma urbana – desde sus Orígenes hasta la Revolución Industrial. Barcelona: Gustavo Gili, 2001. MORTET, V. e DESCHAMPS, P. Recueil de textes relatifs à l’histoire de lárchitecture et à la condition des architects em France, au Moyen Age, XIe.-XIIIe. siècles. Paris: [s.n.], 1911-1929. 2v. MURDOCH, John E. Album of Science: Antiquity and the Middle Ages. New York: Charles Scribners Sons, 1984. NASCIMENTO, Carlos A. O que é filosofia medieval. São Paulo: Brasiliense, 2004. NIGEL, Hiscock. The wise master builder: Platonic geometry in plans of medieval abbeys and cathedrals. Brookfield: Aldershot, 2000. NOVAES, Adauto et al. O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. OLIVEIRA, Terezinha (org.) Luzes sobre a Idade Média. Maringá: EDUEM, 2002. PADOVAN, Richard. Proportion: Science, Philosophy, Architecture. London: E&FN Spon, 1999. PANOFSKY, Erwin. Arquitetura Gótica e Escolástica: sobre a analogia entre arte, filosofia e teologia na Idade Média / Erwin Panofsky; tradução de Wolf Hornke. – São Paulo: Martins Fontes, 2001. PEDREIRINHO, José Manuel. Dicionário dos Arquitetos – activos em Portugal do século I à atualidade. Lisboa: Edições Afrontamento, 1994. PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria G. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: Editora UNESP, 2000. PERNOUD, Régine. O Mito da Idade Média. Lisboa: Europa-América,s.d. ______________. O ensino na Idade Média in Lumière du Moyen Age / cap.8. Disponível em www.permanencia.org.br/historia/luz2.htm. PERRONE, Rafael A .C. O desenho como signo da arquitetura. São Paulo; FAUUSP, 1993.(Doutorado) Tese. PILLAR, A . D. Desenho e escrita como sistemas de representação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. PILLET, J. Traité de Stéreotomie. Paris: Bar-Le-Duc Imprimerie et Lithographie Comte-Jacquet, 1886. PIRENNE, Henry. As cidades da Idade Média / Henry Pirenne; tradução de Carlos Montenegro Miguel. – Lisboa: Publicações Europa-América Ltda., 1983. POLIAKOV, Leon. De Maomé aos marranos / Leon Poliakov; tradução de Ana M. Goldberger Coelho e J. Guinsburg. – São Paulo: Editora Perspectiva, 1996. POLIÃO, Marco Vitrúvio. Da Arquitetura. Tradução e notas Marco Aurélio Lagonegro. São Paulo: Hucitec: Annablume, 2002. PRIGENT, Daniel. Lês techniques d’exploitation du tuffeau em Anjou. in CHAPELOT, Odette et BENOIT, Paul. Pierre et metal dans le bâtiment au Moyen Âge. Paris: Éditions de l’Ehess, 2001. p.255-270. RABASA DÍAZ, Enrique. Forma y Construcción en piedra. De la canteria medieval a la estereotomía del siglo XIX. Madrid: Ediciones Akal, 2000. RECHT, Roland. Desenho e Tratados de Arquitetura. In DUBY,G. E LACLOTTE,M. (org.). História Artística da Europa: A Idade Média II. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. ROTH, Leland M. Entender a arquitetura – sus elementos, história y significados. Barcelona: Gustavo Gili, 1999. RUA, Maria Helena. Os Dez Livros de Arquitectura de Vitruvio. Lisboa: Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico, 1998. RUDOFSKI, Bernard. Architecture without Architects. New York: John Wiley & Sons, 1996. RUIZ DE LA ROSA, José A. Traza y Simetría de la Arquitectura en la Antigüedad y el Medievo. Sevilla: Universidad de Sevilla, 1987. SANTOS, Douglas. A reinvenção do espaço: diálogos em torno da construção do significado de uma categoria. São Paulo: Editora UNESP, 2002. SCHLINK, Wilhelm. Was Villard de Honnecourt Analphabet? Pierre, lumière, couleur: Études d’histoire de l’art du Moyen Âge en l’honneur d’Anne Prache. Paris: Presses de l’Université de Paris-Sorbonne, 1999, p. 213-221. SCHNEEBERGER, Carlos Alberto. Minimanual Compacto de História Geral. São Paulo: Rideel, 2003. SHELBY, Lon R. The geometrical knowledge of mediaeval master masons. in Speculum número 47, 1972, p. 395-421. SOTO HIDALGO, J. del. Geometría Descriptiva, Perspectiva, Sombras y Estereotomía. Madrid: Edição do autor, 1960. TASSINARI, Alberto. O espaço moderno. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2001. TERRENOIRE, Marie-Odile. Le carnet de Villard de Honnecourt: culture orale, culture savante: artistes, artisans et production artistique au Moyen Age. Paris: Picard, vol. I (1986), p. 164-181. TOLEDO, Benedito Lima de. Do risco à estereotomia. in II Congresso do Barroco no Brasil – Arquitetura e Artes Plásticas. Ouro Preto: Resumo das Comunicações, 1990. p.42. _________________. O “risco”, segredo da arquitetura brasileira do século XVIII. São Paulo: O Estado de São Paulo: Suplemento Cultural número 88, 2 de julho de 1978. p.3-4. VERGER, Jacques. Homens e Saber na Idade Média / Jacques Verger; tradução de Carlota Boto. – Bauru,SP: EDUSC, 1999. VINCENT, Catherine. Introduction à l’histoire de l’occident medieval. Paris: Librairie Générale Française, 1995. WEBSTERS NEW UNIVERSAL – Unabridged Dictionary. New York: Barnes e Nobles Books, 1996. WERTHEIM, M. Uma história do espaço de Dante à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editores, 2001. WHITE JR., Lynn. Tecnologia e invenções na Idade Média. (tradução de Sylvia Ficher e Ruy Gama) in GAMA, Ruy (organizador). História da Técnica e da Tecnologia: textos básicos. São Paulo: T.A.Queiroz: Ed. Da Universidade de São Paulo, 1985.p. 88 – 115. WITTKOWER, Rudolf. Architectural principles in the Age of Humanism. London: [s.n.], 1952. WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho / Wucius Wong; [tradução Alvamar Helena Lamparelli]. – São Paulo: Martins Fontes, 1998. WU, Nancy. Hugues Libergier and his Instruments. AVISTA FORUM Journal of the Association Villard de Honnecourt for the Interdisciplinary Study of Medieval Technology, Science and Art, vol. 11-2 (Fall 1998 Spring 1999), p. 7-13. ZENNER, Marie-Thérèse. Villard de Honnecourt and Euclidean Geometry. in Nexus Network Journal, vol. 4, no. 2 (Autumm 2002): 65 – 78, http://www.nexusjournal.com/Zenner.html.

Sítios da WWW ( Web Wide World ) visitados

www.rubens.anu.edu.au/htdocs/bytype/arch.sources/vitruvius/ em 23/02/2005
www.vitruvio.ch/arc/masters/vitruvius.php em 23/02/2005
www.usefultrivia.com/biographies/vitruvius_001.html em 23/02/2005
www.lih.gre.ac.uk/histhe/vitruvius.htm em 23/02/2005
www.legiiavg.org.uk/military/groma.htmlem 08/09/2004
www.dl.ket.org/latin3/mores/techno/roads/chorobate.htm em 08/09/2004
www.pontdugard.free.fr/oeilchorobate.htm em 08/09/2004
www.imss.fi.it/pompei/scienza/egroma.html em 02/03/2005
www.archives.arte-tv.com/thema/cathedrales/ftext/contenu/02/025.html em 12/04/2004
www2.art.utah.Edu/cathedral/images/str_nd/strg_a_inv2.jpg em 12/04/2004
www.historic-cities.huji.ac.il/spain/Toledo/maps/braun_hogenberg_V_15_b em 14/03/2003
www.geocities.com/brasilsefarad/muçulmana.htm em 14/03/2003
www.villardman.net/bibliography/biblog.1982-1999.html em 18/06/2003
www.nexusjournal.com/Zenner.html em 30/06/2003
www.tourisme.fr/carte/map-region-nord-pas-de-calais.htm em 14/04/2004
www.hottopos.com.br/mirand9/curref.htm em 17/05/2004
www.columbia.edu/~eer1/branner.html em 05/05/2004
www.permanencia.org.br/historia/luz2.htm em 13/10/2004
www.ipv.pt/millenium/Millenium27/20.htm em 07/06/2004

Publicidade

Autor: ------

Contato: opontodentrodocirculo@gmail.com

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

%d blogueiros gostam disto: