A oposição entre a morte e a vida é uma das questões mais antigas que a humanidade enfrenta. No entanto, morrer opõe-se a nascer, enquanto Alfa e Ômega de cada tempo de vida. No mundo ocidental estamos habituados a temer o outro, ou seja, tudo o que é contrário; somos nós ou os outros; se temos vida tememos a morte. Branco ou preto, opostos ou complementos. Antítese. No mundo oriental, encontramos a síntese da vida e da morte. Ambas fazem parte do caminho, entrelaçadas, permitem ao homem que avança para a morte saber-se imortal.
A morte será real ou simbólica?
Toda a morte é simbólica e iniciática, permitindo-nos ingressar numa nova vida, renascendo interiormente e transmutando o nosso íntimo, o nosso verdadeiro ser. Não é apenas uma inevitabilidade, mas pode ser também o caminho para uma nova oportunidade, um recomeço.
A morte é fundamental na iniciação maçônica, representando um ritual de passagem…
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