“O confronto entre a Razão e o Destino é prova decisiva da reflexão filosófica” Henrique Claudio de Lima Vaz
Provavelmente, em algum momento de extrema angústia, perplexo, você ergueu os olhos aos céus e, munido da mais aguda e desperta ratio, empreendeu uma luta hercúlea, buscando explicação lógica para uma pequena ou portentosa tragédia pessoal.
Os tragediógrafos gregos, Ésquilo, Sófocles e Eurípides, versaram sobre as atemporais mazelas da vida. Esses premiados literatos registraram de forma magistral o inexorável peso do Destino e dos caprichos Fortuna (Tyché) sobre o Homem.
Do alinhavar da predestinação implacável à paulatina descoberta do Homem enquanto portador de uma alma (psyche) em relação com os demais, a tragédia grega assinala a aurora do Ethos – hábito, conduta – que culmina em nosso ‘habitat’.
Será então, embalada por esse avanço (ainda que tímido) na…
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