A simbologia da purificação pelos quatro elementos encontra-se presente na maior parte dos rituais de iniciação, dos ritos maçônicos continentais, e ausente na globalidade dos ritos de origem anglo-saxônica. Este procedimento litúrgico, que integra as provas sucessivas da terra, água, ar, e fogo, baseia-se numa concepção simbólica da constituição da matéria, profundamente enraizada na cultura clássica ocidental.
O estudo do Cosmos foi um dos temas recorrentes entre os filósofos gregos pré-socráticos. Segundo Actius
“Foi Pitágoras o primeiro que deu o nome de Cosmos à envolvente do universo, em razão da organização que aí se vê.”
O mesmo filósofo refere, ainda, que
“Thales, Pitágoras e os da sua escola tinham dividido a totalidade da esfera celeste em cinco círculos, que eles chamavam zonas.”
Estes consistiam no equador, nos trópicos, no circulo ártico, e no circulo antártico.
Tião de Esmirna nos conta dos ensinamentos de Filolaos (Filolau de Crotona), que estabelece uma correspondência simbólica…
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