O ano de 2017 termina assolado por uma crise política, econômica, social, moral e ética. Será que essa crise e clima de desesperança que vem afligindo o povo brasileiro, vem influenciando, também, os espíritos de nossos irmãos? É chegada a hora de refletir, rever as etapas vivenciadas nos últimos doze meses e avaliar: Fizemos o certo? Demos o máximo de nós mesmos? Poderíamos ter feito melhor? Lutamos por aquilo que realmente acreditamos e queríamos? Nos desculpamos pelos nossos erros? Somos, hoje, melhores do éramos há um ano? O que fizemos para mudar a nós mesmos?
Esses são questionamentos que devem ser feitos regularmente, mas que ganham força nessa época do ano tão especial, em que enxergamos a possibilidade de transformação; em que prometemos a nós mesmos que realizaremos nossos sonhos; que buscamos melhorar as nossas vidas e as vidas das pessoas que queridas; em que afirmamos que, desta vez, faremos o máximo para progredir como seres humanos. Mas, mais importante do que prometer é sair do campo do discurso e agir! Colocar em prática tudo que desejamos para que, daqui a um ano, possamos avaliar nossa trajetória com satisfação maior do que a que sentimos hoje.
Desejamos que toda essa vontade de transformação também seja direcionada para o campo espiritual e profissional de todos os irmãos e familiares. E que possamos canalizar cada vez mais nossa energia na luta por melhor qualidade de vida e, como maçons, assumir o verdadeiro papel na defesa do bem estar da coletividade.
Tanto na Ordem Maçônica, como na vida, não podemos agir como se fôssemos meros expectadores que aguardam algum salvador para nos ajudar. Devemos, nós mesmos, definir os rumos de nossa história. E que a história seja cada vez mais, e sempre, um legado de muita transformação. Não esperemos que a vida ofereça oportunidades sagradas de servir. Devemos buscá-las, no dia a dia, com nossas ações e atitudes, não esquecendo que maçonaria não é aventura, e sim uma reunião de homens livres e de bons costumes perseguindo os objetivos colimados pela Sublime Ordem, tais como: o aprimoramento espiritual e moral da Humanidade, a luta pelos direitos dos homens e pela Justiça, a busca por unir forças para uma maior e mais perfeita compreensão entre os homens, sem distinção de raças nem de crenças.
Feliz Natal e um 2018 cheio de conquistas!
Geraldo Eustáquio Coelho de Freitas
Grão-Mestre
Edilson de Oliveira Sérgio Quirino Guimarães
Grande 1º Vigilante Grande 2º Vigilante