
Proibição de sociedades secretas
Como resultado do fracasso da Convenção de Ocaña em junho de 1828, que confrontou os partidários do General Santander e os de Bolívar, e também do fracasso da conspiração contra Bolívar e sua tentativa de assassinato pela Sociedade Filológica, no final de setembro do mesmo ano [71] Bolívar e seus ministros consideraram conveniente prevenir futuras conspirações, portanto, evitaram encontros ilegais a pretexto de sociedades culturais. E com esse propósito emitiram o decreto de 8 de novembro de 1828, onde proíbem “associações ou fraternidades secretas” no território da República da Colômbia. Certamente, o decreto não menciona especificamente a Maçonaria, mas foi incluído tacitamente. A partir de 8 de novembro de 1828, a Maçonaria na Colômbia foi oficialmente dissolvida. A Maçonaria que, introduzida especialmente da Jamaica, a partir da década de 1820 adquiriu um notável desenvolvimento, com maior força no estabelecimento militar.
Desta proibição de Simón Bolívar, que junto com Francisco Miranda costuma ser colocado nas fileiras da Maçonaria, sendo este precisamente um de seus títulos de glória ou difamação (dependendo do ângulo de onde se olha) pouco se costuma dizer. No entanto, é curiosa a base ideológica que o próprio Bolívar faz no referido decreto de proibição posterior. Diz assim:
SIMON BOLIVAR
Presidente Libertador da República da Colômbia …
Tendo creditado a experiência tanto na Colômbia como em outras nações, que as sociedades secretas servem para preparar convulsões políticas, perturbando a tranquilidade pública e a ordem estabelecida; que ocultando todas suas operações com o véu do mistério, fazendo presumir fundamentalmente que não são boas nem úteis à sociedade, w por esse motivo levantam suspeitas e alarmes a todos aqueles que desconhecem os objetos de que se ocupam, tendo ouvido a opinião do Conselho de Ministros,
DECRETO:
Artigo 1. Na Colômbia são proibidas todas as associações ou fraternidades secretas, independentemente da denominação de cada uma.
Artigo 2. Os governadores das províncias, por si próprios e por intermédio dos chefes da Polícia dos Cantões, dissolverão e impedirão as reuniões das sociedades secretas, verificando cuidadosamente se há alguma nas respectivas províncias.
Artigo 3. Quem doar ou arrendar sua casa ou dependências a uma Sociedade Secreta terá de pagar uma multa de 200 pesos, e cada um dos que concordar, de 100 pesos pela primeira e segunda vez; para o terceiro e outros, a multa será o dobro; Quem não puder pagar a multa sofrerá dois meses de prisão pela primeira e segunda vez; e para o terceiro e outros, pena dupla.
Parágrafo 1.º As multas destinam-se a despesas policiais, a cargo dos governadores provinciais.
O Ministro Secretário de Estado do Gabinete do Interior é o responsável pela execução deste Decreto.
Dado em Bogotá em 8 de novembro de 1828.
O Ministro Secretário de Estado da Administração Interna, José Manuel Restrepo.
A respeito desse decreto sobre as sociedades secretas, há quem afirme que tal ordem foi dirigida especialmente contra a Maçonaria, em decorrência das divergências que surgiram entre Bolívar e Santander. No entanto, parece antes que este decreto pretendia acabar com certos grupos políticos que de outra forma mais ou menos velada conspiravam contra a estabilidade do governo. A Maçonaria que tinha partidários, tanto de Bolívar quanto de Santander, não podia ser excluída, embora Bolívar tivesse sido iniciado nela vinte e quatro anos antes.
O decreto de Bolívar pelo qual “todas as sociedades secretas ou fraternidades eram proibidas, independentemente da denominação de cada uma”, lembra outro decreto, um ano antes, datado e publicado em Granada, Espanha, no ano de 1827. Tem o seguinte título:
Édito do Ilustre Arcebispo de Granada em que é comunicado a todos os fiéis desta diocese e manda observar o Real Certificado de Sua Majestade e senhores do Conselho, pelo qual se manda guardar e cumprir a Bula, que é nele inserido, de nosso santíssimo Padre Leão XII, em que toda seita ou sociedade clandestina, qualquer que seja sua denominação, é proibida e novamente condenada [72] .
Decreto que coincide com a declaração quase textual ao definir o que se entende por empresas clandestinas. Como Bolívar faz com associações ou fraternidades secretas.
Seguindo o decreto de 8 de novembro de 1828 dado pelo maçom Simon Bolívar, todas as lojas maçônicas existentes em diferentes cidades da República foram fechadas [73]. Dessa forma, o Libertador de 1819 tornou-se o Libertador de 1828, segundo Antonio Caballero [74].
Conclusão
Acredito que não seja necessário recorrer a possíveis estudos psicossomáticos ou psicopatológicos de Bolívar [75] , e nem mesmo entrar no jogo da dificuldade dialética que a constante contradição bolivariana acarreta, para explicar que em algum momento de sua vida ele foi um Maçom. Talvez mais por curiosidade do que qualquer outra coisa, como diz Madariaga, seu detrator e ao mesmo tempo admirador [76] . E em outra, passou a considerar a Maçonaria ridícula, como parece que a declarou ao Peru de Lacroix em 1828, que a colecionou em seu Diario de Bucaramanga [77] , e que, pouco depois, a considerou não apenas ridícula, mas perniciosa, banindo pelo Decreto de 8 de novembro de 1828 [78] e praticamente encerrando sua existência na Grande Colômbia por vários anos.
Movemo-nos entre o homem e o mito, entre a lenda e a história. Mitos e lendas que não maculam a história nem o homem por isso, mas antes os enriquecem ensinando a aceitá-los com seus paradoxos e contradições, com sua multiplicidade de nuances, pois são [79]. Sem mais roupas do que aquelas de interesse que nos aproximam da realidade e verdade de um homem que neste caso tem o halo duplo com mais de cem anos, e que aos duzentos e trinta e sete anos de seu nascimento ainda está existindo olhado, talvez excessivamente, mitificado e manipulado em sua imagem em benefício de supostas ideologias bolivarianas distantes de sua realidade pessoal. Bolívar é um homem de quem, como se disse no Congresso Bolivariano de Caracas em 1983, é preciso sair de seu pedestal e levá-lo a passear pelos bairros extremos das cidades e por tantas nações latino-americanas para lembrar sua política. ou mensagem patriótica, maçônica ou simplesmente humana, confraternização, integração, independência de bairros desatualizados (externos e internos),
APÊNDICE I
Notas biográficas de Bolívar antes de sua iniciação maçônica
Os Bolívares têm origem em Marquina, um feudo da Biscaia (Espanha). Dos primeiros que há notícias confiáveis são Simón Bolívar, o Ancião, que era secretário da Corte Real de Santo Domingo. Em 1587 já estava em Caracas com seu filho Simón Bolívar el Mozo ou el Americano, nascido em Santo Domingo. Foi o sacerdote fundador do Seminário Tridentino de Caracas. Em 1593 recebeu o encargo dos índios Quiriquire na cidade de San Mateo, a semente da propriedade da família Bolívar.
Ao longo dos séculos XVII e XVIII, os bolívares ocuparam altos cargos na administração colonial e nas milícias do rei da Espanha. Eles possuíam minas, extensas propriedades de terra e escravos negros para cultivar suas plantações. A família Bolívar alcançou grande prestígio social, fazia parte da chamada aristocracia Mantuan. Contribuíram para a construção do porto de La Guaira e para a defesa do território como oficiais da Coroa Espanhola.
Em 1783, quando Simón Bolívar tinha 3 anos, morreu seu pai, o coronel Juan Vicente Bolívar y Ponte. E em 1792, quando tinha apenas 9 anos, viu também morrer a sua mãe, Concepción Palacios y Blanco. Ambas as vítimas de tuberculose. A mesma doença que acabaria com Simón Bolívar em 1830 aos 47 anos de idade. Simón e seus outros três irmãos (Juan Vicente, Juana e María Antonia) foram deixados aos cuidados de seu avô materno, Feliciano Palacios. Simón, o mais indisciplinado, foi ensinado por Simón Rodríguez, um autodidata que marcou profundamente seu aluno, e Andrés Bello que lhe incutiu o interesse pela história e pela geografia. Aos 14 anos começou a receber treinamento militar no Regimento de Voluntários Brancos dos Vales do Aragua, onde alguns anos depois alcançou o posto de segundo tenente.
Primeira viagem a Espanha
Em janeiro de 1799, quando Simón Bolívar tinha 16 anos, embarcou para a Espanha no porto de La Guaira. Como Havana estava sitiada pelos ingleses, seu navio foi forçado a fazer escala em Veracruz. De lá foi para o mar e chegou a Santander no dia 30 de maio, de onde se mudou para Madrid. Ali o esperava seu tio Esteban Palacios em boa amizade com o secretário de Estado Francisco de Saavedra, ex-prefeito da Venezuela e amigo do pai de Simón Bolívar. Francisco de Saavedra, um ano antes, em 1798 havia substituído Godoy na primeira magistratura do Estado. Em 1800, o jovem Bolívar participava da vida social e política madrilena graças ao prestígio e aos amigos de seu tio Esteban Palacios, que também contava com a simpatia de Francisco de Saavedra.
Mas em 1801 Godoy recuperou o poder, Saavedra foi exilado e Esteban Palacios e sua comitiva presos. Simón Bolívar foi recebido na casa do Marquês de Ustáriz de Caracas, ex-ministro do Conselho Supremo da Guerra, ilustre e liberal promotor de reuniões sociais. Cuidou da formação de Bolívar, que conheceu María Teresa, filha de outro crioulo de Caracas, Bernardo Rodríguez del Toro, por quem se apaixonou tanto que a pediu em casamento. Isso levou Rodríguez del Toro a transferir sua filha para Bilbao, onde o próprio Bolívar logo chegou, perseguido pela polícia de Godoy. De Bilbao, Bolívar foi para a França, onde em Paris presenciou as celebrações pela paz de Amiens entre Napoleão e a Inglaterra, e onde buscou alguma imunidade ou segurança pessoal para retornar a Madrid.
Fê-lo pouco depois, e aos 19 anos, a 25 de maio de 1802, o casamento de Simón com María Teresa teve lugar em Madrid. De Madrid os noivos marcharam para La Coruña onde embarcaram para Caracas e a fazenda San Mateo onde se estabeleceram. Mas depois de cinco meses María Teresa morreu de febre amarela, Bolívar ficou viúvo aos 19 anos de idade.
Segunda viagem a Espanha
No final de outubro de 1803, ele iniciou sua segunda viagem à Espanha. Desta vez, desembarcou em Cádiz, onde estava seu tio Esteban Palacios, que havia recuperado a liberdade. A sua estada em Cádiz deve ter sido breve porque em fevereiro de 1804 já se encontrava em Madrid, de onde partiu com Fernando Rodríguez del Toro, primo de sua esposa, para Paris. Lá conheceu, entre outros americanos, Simón Rodríguez, seu tutor. Sabemos que Bolívar estabeleceu seu domicílio na rua Vivienne, no triângulo entre a Ópera, a Bolsa de Valores e a Biblioteca Nacional. Em Paris frequentou as reuniões de Madame Fany, conheceu Alexander von Humboldt e o naturalista Bonpland, com os americanos Montúfar, Rocafuerte, Tristan, entre outros. E em Paris ele começou na Maçonaria na Loja de Santo Alexandre da Escócia …
APÊNDICE II
Situação da Maçonaria Francesa quando Bolívar entrou
Os dois grandes ramos da Maçonaria universal, a inglesa e a escocesa, tiveram sua própria história na França. As primeiras lojas criadas na França no século 18 estavam de acordo com o modelo e influência ingleses até que em 1758 a Grande Loja da França se proclamou independente da Maçonaria de Londres, mas manteve a ortodoxia e os três graus clássicos de aprendiz, companheiro e mestre. Não foi até 1773 que o Grande Oriente da França foi criado.
Por sua vez, os escoceses constituíram a Grande e Soberana Loja de São João de Jerusalém, também conhecida como a dos Imperadores do Oriente e do Ocidente [80]. O Conselho desta Grande Loja enviou Etienne Morin para espalhar o sistema escocês nos Estados Unidos e nas Índias Ocidentais, onde as lojas inglesas predominavam.
Os americanos aceitaram o sistema escocês, denominado Rito da Perfeição, que alcançava apenas até o 25º grau, mas o aumentaram até o 33º grau e procederam à codificação do escocês dando origem ao antigo e aceito rito escocês. Em 1801, na cidade de Charleston, na Carolina do Sul, foi criado o primeiro Conselho Supremo do 33 [81] onde havia um francês, de nacionalidade americana, capitão de artilharia Alejandro Francisco Augusto, Conde de Grasse-Tilly, que em 1804 ele foi comissionado pelo Conselho Supremo como propagandista e difusor do antigo e aceito Rito Escocês. Após uma breve estada nas Índias Ocidentais, desembarcou em Bordeaux no início de julho de 1804. Pouco depois, o encontramos em Par t s como o fundador do Conselho Supremo do Grau 33[82] e um membro da loja de Santo Alexandre da Escócia que permaneceu fiel ao escocês em face do já poderoso Grande Oriente. Em pouco tempo e graças aos esforços de Grasse-Tilly, Santo Alexandre da Escócia tornou-se a Loja-Mãe Escocesa da França e a Grande Loja Geral Escocesa do antigo e aceito rito [83] com a intenção de ser o centro das diferentes obediências escocesas que até então haviam permanecido na França sem nenhuma relação entre si.
A constituição desta Grande Loja Geral Escocesa ocorreu em 22 de outubro de 1804 na sede da Loja Santo Alexandre da Escócia . Além da loja anfitriã, Santo Alexandre da Escócia , as lojas parisienses escocesas: La Parfaite Union, La Réunion des étrangers, Les Élèves de Minerve e Le Cercle oriental des Philadelphes . Nesse mesmo dia, Luís Bonaparte foi investido como Grão-Mestre da dita Grande Loja Geral Escocesa, e um mês depois, em 27 de novembro, seu irmão José Bonaparte tornou-se Grão-Mestre do Grande Oriente da França.
Dessa forma, a divisão da Maçonaria francesa que existia anteriormente foi patenteada e oficializada. Diante do Grande Oriente da França estava o Conselho Supremo do Grau 33. Porém, poucos dias depois, apenas três semanas[84], os responsáveis pelos dois órgãos, José Bonaparte como Grão-Mestre do Grande Oriente da França e seu irmão Luis Bonaparte, Grão-Mestre da Grande Loja Geral Escocesa, eles chegaram a um acordo. Segundo o qual o Grande Oriente da França exerceria sua autoridade sobre os graus 1 a 18 e o Conselho Supremo de 19 a 33 [85]. Mas esse acordo provou ter vida curta, pois em 6 de setembro de 1805 os dignitários do Rito Escocês romperam com o Grande Oriente da França, e as duas instituições se separaram novamente [86].
Bolívar, que foi testemunha direta dessas divergências e já tinha outras preocupações políticas mais vitais e urgentes, não é de surpreender que esteja decepcionado com sua experiência maçônica parisiense.
…Fim…
Autor: Jose Antonio Ferrer Benimeli
Fonte: REHMLAC
*Clique AQUI para ler o artigo na íntegra.

Se você acha importante o trabalho que realizamos com O Ponto Dentro do Círculo, apoie nosso projeto e ajude a manter no ar esse que é um dos mais conceituados blogs maçônicos do Brasil. Você pode efetuar sua contribuição, de qualquer valor, através dos canais abaixo, escolhendo aquele que melhor lhe atender:
Efetuando seu cadastro no Apoia.se, através do link: https://apoia.se/opontodentrodocirculo
Transferência PIX – para efetuar a transação, utilize a chave: opontodentrodocirculo@gmail.com
Notas
[71] – O guarda que guardava a residência do Presidente Libertador General Simón Bolívar foi surpreendido, que foi salvo de ser assassinado pela coragem de Dona Manuela Sáenz que o encorajou a se jogar na rua de uma varanda enquanto ela entretinha os conspiradores. Dona Manuela, chamada Libertadora do Libertador, era sua amante desde 15 de junho de 1822, dia em que se conheceram em Quito no baile que Dom Juan Larrea deu em homenagem a Bolívar, recém-chegado de Pasto. O idílio durou até a morte do Libertador, ocorrida em San Pedro Alejandrino, Santa Marta, em 17 de dezembro de 1830.
[72] – Ferrer Benimeli, Maçonaria Espanhola , volume I, 152-160 trata dos decretos semelhantes que Fernando VII deu na Espanha naqueles anos contra as sociedades secretas.
[73] – Segundo Carnicelli, La masonería , tomo II, 307 eram pelo menos trinta lojas: La Unión , Fraternidad Colombiana e Concordia Colombiana , de Caracas; Concordia e Valor y Constancia , de Valência; Por unanimidade, Bolívar e La Guaira , de La Guaira; La Amistad y Libertad , de Puerto Cabello; Os Irmãos Regeneradores , de Maracaibo; Protectora de las Virtudes , de Barcelona; Harmonia Perfeita , de Cumaná; The Prize-winning Virtue , de Carúpano; Amizade, de Barquisimeto; Unión Filantrópica , de Coro; Aurora , de San Felipe; San Juan de la Constancia , de Tocuyo; A Estrela do Leste da Colômbia no. 379 e La Concordia no. 792 , de Angostura; San Juan de la Margarita , da Isla Margarita; Fraternidade, As Três Virtudes Teológicas e Beneficência , de Cartagena; Fraternidade de Bogotana e corações sensíveis no. 20 , de Bogotá; Concordia de Boyacá , de Tunja; Hospitalidad del Magdalena , Honda; The Best Union , do Panamá; e lei natural, De Guayaquil.
[74] – Antonio Caballero, “A ação inútil”, História 16 VIII, n. 87 (julho de 1983): 65-69.
[75] – Diego Carbonell, Psicopatologia de Bolívar (Caracas: Universidade Central da Venezuela, 1965).
[76] – Salvador de Madariaga, Simón Bolívar (Londres: Hollis-Carter, 1952), tomo I, 222.
[77] – Carlos Restrepo, “Relatório sobre a Maçonaria e a Independência”, Boletim de História e Antiguidades 46 (Bogotá, 1959): 236.
[78] – Codificação Nacional , volume III, 437.
[79] – E não como gostaríamos que fossem.
[80] – Coen-Dumesnil, La Franc-Maçonnerie , 24.
[81] – Sua jurisdição se estendia ao sul dos Estados Unidos Em 1813, outro Supremo Conselho foi criado em Washington com jurisdição para o norte dos Estados Unidos.
[82] – Sua sede ficava “nas instalações da Rue Neuve-des-Petits-Champs, mais tarde conhecida como Galerie de Pompei. Cravo, Histoire Pittoresque, 241; Pérez Vila, The Masonic Experience , 329.
[83] – A constituição desta Grande Loja Geral Escocesa foi notificada a todas as lojas da França por uma circular datada de 1º de novembro daquele ano. Pérez Vila, The Masonic Experience , 328. Em 20 de outubro de 1804, dos dez membros do Conselho Supremo, seis pertenciam à loja de Bolívar [ Santo Alexandre da Escócia ]: Grasse Tilly, Thory, La Tour d’Auvergne, Bermond d’Alez d’Anduze, De Haupt e Bernardin Renier. Simon, Histoire du Rite Écossais , 88-89
[84] – Terceiro dia do décimo mês do ano 5804, de acordo com o calendário do sistema maçônico escocês.
[85] – Segundo Clavel, Histoire Pittoresque , 242, o acordo foi feito na residência do marechal Kellerman. Albert Lantoine, La Franc-Maçonnerie écossais en France (Paris, 1925).
[86] – Clavel, Histoire Pittoresque explica em detalhes essa crise que se tornou evidente em março de 1805. Jacques Simon, Histoire du Rite Écossais, 86-94. Em 3 de dezembro de 1804, De Grasse Tilly foi designado para a Itália como deputado do Príncipe Eugène de Beauharnais e deixou de ser Soberano Grande Comandante do Conselho Supremo do 33º Grau da França, sendo substituído pelo Príncipe Arqui-chanceler Cambacérès, nomeado em 8 de julho de 1806 e instalado em 13 de agosto. Pouco depois, em 4 de março de 1807, ele também foi nomeado Grão-Mestre do Rito de Filosofia da Escócia.
Bibliografia
Aguilar Meza, Ovidio. “En búsqueda de la verdad ¿Miranda fue masón?”. Biblioteca de autores y temas mirandinos. Los Teques: Ed. Simón Rodríguez, 2010.
Almeida de Carvalho, William. “Lojas Lautaro. Fatos e ficçoes”. En La masonería hispano-lusa y americana. De los absolutismos a las democracias (1815-2015). Coordinado por José Miguel Delgado Idarreta e Yván Pozuelo Andrés. Oviedo: Universidad de Oviedo – CEHME, 2017.
Avendaño, Rómulo. “La sociedad Lautaro. Rectificaciones históricas”, La Revista de Buenos Aires 19 (1869): 439-445.
Ballester Escalas, R. Simón Bolívar. Barcelona: Ed. Toray, 1963.
Barboza de la Torre, Pedro A. Simón Bolívar y la francmasonería. Maracaibo: S.C., 1977.
Barcia, Pedro Luis. “San Martín y la Masonería”. En San Martín. Catolicismo y masonería. Buenos Aires: Instituto Nacional Sanmartiniano, 1993.
Barcia, Pedro Luis. San Martín y la logia Lautaro. Buenos Aires: Gran Oriente Federal Argentino, 1950.
Beltrán Avila, Marcos. La pequeña Gran Logia que independizó a Bolivia (1823-1825). Cochabamba: Ed. Atlantic, 1948.
Berruezo León, María Teresa. “La propaganda independentista de la logia mirandina en Londres”. En Masonería española y América. Coordinado por José Antonio Ferrer Benimeli. Zaragoza: CEHME, 1993.
Berruezo León, María Teresa. “Londres una pionera de la propaganda americana independentista en Europa, 1808-1830”. Cádiz e Iberoamérica 7 (1984): 18-22.
Blanco-Fombona de Hood, Miriam. “La Masonería y nuestra Independencia”. El Repertorio Americano I (julio 1979): 59-70.
Boccia Romanach, Alfredo. La masonería y la independencia de América. Mitos e historia de las sociedades secretas. Asunción: Servi Libro, 2008.
Bohorquez, Carmen I. – Ghymers, Christian (coords). El papel de Miranda y su generación en la emancipación latinoamericana: identidad, integración regional y gobernabilidad. Caracas: ministerio del Poder Popular para la Cultura, 2006.
Bolívar, Simón. Discursos, proclamas y epistolario político. Selección Mario Hernández Sánchez-Barba. Madrid: Editora Nacional, 1978.
Bolívar, Simón. Escritos políticos. Selección Graciela Soriano. Madrid: Alianza Editorial, 1981.
Bolívar, Simón. Páginas selectas. Selección de José Roberto Arce. Madrid: Aguilar Crisol, 1975.
Briceño Belisario, Buenaventura. Humanos inmortales. La Habana: Lex, 1951.
Brihuega, Nicolás. Masones en las Letras. Huellas masónicas en la literatura universal. Oviedo: masonica.es, 2019.
Caballero, Antonio. “La acción inútil”, Historia 16 VIII, no. 67 (julio 1983): 65-69.
Calvet Fagundes, Morivalde. “La masonería y la independencia de América Latina”. En Masonería española y América. Coordinado por José Antonio Ferrer Benimeli. Zaragoza: CEHME, 1993.
Canter, Juan. “La logia Lautaro y la independencia de América según Antonio R. Zúñiga”. Crítica Histórica I (1933): 78-90.
Canter, Juan. “La logia Lautaro y la revolución de octubre de 1812”. La Nación, Buenos Aires, 3 octubre 1934.
Canter, Juan. “La logia Lautaro y Mendoza”. Revista de la Junta Provincial de Estudios Históricos II (Santa Fe: 1936): 78-90.
Canter, Juan. “La logia Lautaro y su evolución”. La Nación, Buenos Aires, 10 octubre 1934.
Canter, Juan. “La Sociedad Patriótica y la logia Lautaro”. La Nación, Buenos Aires, 10 octubre 1934.
Carbonell, Diego. Psicopatología de Bolívar. Caracas: Universidad Central de Venezuela, 1965.
Carnicelli, Américo. La masonería en la independencia de América (1810-1830). Bogotá: El Autor, 1970.
Carnicelli, Américo, Historia de la masonería colombiana (1833-1940). Bogotá: El Autor, 1975.
Carreras Damas, Germán. El culto a Bolívar. Caracas: Universidad Central de Venezuela, 1973.
Castro Olivas, Jorge Luis. Sociedades secretas y masonería en el proceso de emancipación peruana. Tesis de maestría en Historia, Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Lima, 2009.
Catanzaro, Tomás. “Las Sociedades Patrióticas secretas de la emancipación”. Revista Luz 3, no. 9 (1952): 20 y ss.
Cerneau, José. Senda de las luces masónicas. New York: Wingslang, 1821.
Clavel, F.T.B. Histoire Pittoresque de la Franc-maçonnerie et des Sociétés secrètes anciennes et modernes. París: Pagnerre, 1843.
Coll y Prat, Narciso. Memoriales sobre la independencia de Venezuela. Madrid: Ed. Guadarrama, 1960.
Coen, Antoine – Dumesnil de Gramont, Michel. La Francmaçonnerie écossaise. Paris: E.E. Figuière, 1934.
Cuccorese, Ignacio Juan. San Martín y la masonería. Buenos Aires: Instituto Nacional Sanmartiniano, 1993.
Delaunay. Manuel maçonnique. Paris, 1821.
Denslow, William. 10.000 famous freemasons. Richmond, Virginia: Macoy, 1957.
Díaz y Pérez, Nicolás. La Francmasonería española. Madrid: R. Fe, 1894.
Duthu, D. “San Martín y la logia Lautaro”. Revista Eclesiástica del Arzobispado de Buenos Aires 5 (1905): 900-902.
Eyzaguirre, Jaime. La logia lautarina y otros estudios sobre la independencia. Santiago de Chile: Ed. Francisco de Aguirre, 1973. Montevideo: América Una, 1988.
Fernández Cabrelli, Alfonso. La francmasonería en la independencia de Hispanoamérica. Montevideo: América Una, 1988.
Fernández Cabrelli, Alfonso. Masonería y sociedades secretas en las luchas emancipadoras de la Patria grande. Montevideo: America Una, 1975.
Fernández Cabrelli, Alfonso. Masonería, morenismo, artiguismo: prensa e influencia de la francmasonería en los movimientos independentistas del Río de la Plata. Montevideo: América Una, 1982.
Ferrer Benimeli, José Antonio. “Aproximación a la historiografía de la masonería latinoamericana”. REHMLAC 4, No. 1 (mayo-noviembre 2012): 2-121. https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/rehmlac/article/view/12144
Ferrer Benimeli, José Antonio y Susana Cuartero Escobés. Bibliografía de la masonería, 3 vols. Madrid: Fundación Universitaria Española, 2014.
Ferrer Benimeli, José Antonio, “Masonería e Independencia de Hispanoamérica: Miranda y las logias Lautaro. En La Masonería y la Independencia de Hispanoamérica. Tres siglos de fundación de la masonería simbólica (1717-2017). Tunja: Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia, 2018.
Ferrer Benimeli, José Antonio. “A Maçonaria Bonapartista na Espanha”. En Formação Historica da Maçonaria. Río de Janeiro: Academia Brasileira Maçonica de Letras 1983.
Ferrer Benimeli, José Antonio. “Aproximación a las llamadas logias Lautaro”. Hoy es Historia IV, no. 23 (septiembre-octubre 1987): 45-58.
Ferrer Benimeli, José Antonio. “Bolívar masón?”. Historia 16 96 (abril 1984): 109-118.
Ferrer Benimeli, José Antonio. “Bolívar y la Masonería”. Estudos Ibero-Americanos IV, no. 1-2 (julho-decembro 1983) 1-51.
Ferrer Benimeli, José Antonio. “Bolívar y la Masonería”. Revista de Indias XLIII, no. 72 (julio-diciembre 1983): 631-687.
Ferrer Benimeli, José Antonio. “Cádiz y las llamadas logias Lautaro o Caballeros Racionales”. En De la Ilustración al Romanticismo. Ideas y movimientos clandestinos. Cádiz: universidad, 1988.
Ferrer Benimeli, José Antonio. “La masonería y la independencia de América española (Reflexiones metodológicas)”. Anuario de Estudios Americanos 35 (1978): 159-177.
Ferrer Benimeli, José Antonio. “Las logias Lautaro, los Caballeros Racionales y el movimiento independentista americano”. En Masonería y sociedades secretas en México. Coordinado por José Luis Soberanes Fernández y Carlos Francisco Martínez Moreno. México: UNAM, 2018.
Ferrer Benimeli, José Antonio. “Les Caballeros Racionales, les loges lotariennes et les formes deviées de la franc-maçonnerie dans le monde hispanique”. En Sous le masque de la francmaçonnarie. Editado por Jacques Lemaire. Bruxelles: Ed. de l’Université, 1990.
Ferrer Benimeli, José Antonio. “Mito, olvido y manipulación de la historia de la masonería”. REHMLAC+ 11, no. 1 (mayo-noviembre 2019): 1-11. https://doi.org/10.15517/rehmlac.v11i1.36976
Ferrer Benimeli, José Antonio. Masonería española contemporánea. Madrid: Siglo XXI de España Ed., 1980.
Fuentes Carvallo, Rafael. “Algunas consideraciones en relación a la fecha de llegada de Simón Bolívar por vez primera a España”. Boletín Histórico 39 (septiembre 1975): 393-398.
Furlong, Guillermo – Geoghegan, Abel Rodolfo. Bibliografía de la revolución de mayo (1810-1828). Buenos Aires: Biblioteca del Congreso de la Nación, 1960.
Furlong, Guillermo. “La logia Lautaro”. Criterio X (1930): 721-722.
Gandia, Enrique de. “Los orígenes probables de la logia Lautaro”. Símbolo 47 (agosto 1990): 15-18.
Gandia, Enrique de. “La política secreta de la Gran Logia de Londres”. Boletín de la Academia Nacional de la Historia XLIX (1976): 207-242.
González Bernaldo de Quirós, Pilar. “La Revolución francesa y la emergencia de nuevas prácticas de la política: la irrupción de la sociabilidad en el Río de la Plata revolucionario (1810-1815)”. En La Revolución francesa y Chile. Editado por Ricardo Krebs y Cristian Gazmuri. Santiago: Editorial Universitaria, 1990.
González Bernaldo de Quirós, Pilar. “Masonería y Nación: la construcción masónica de una memoria histórica nacional”. Historia 25 (1990): 81-101.
González Bernaldo de Quirós, Pilar. “Producción de una nueva legitimidad: ejército y sociedades patrióticas en Buenos Aires entre 1810-1813”. Cahiers des Amériques Latines 10 (1990): 177-195.
González Bernaldo de Quirós, Pilar. “Masonería y revolución de independencia en el Río de La Plata: 130 años de historiografía”. En Masonería, revolución y reacción. Coordinado por José Antonio Ferrer Benimeli. Alicante: Instituto Cultural Juan Gil-Albert, 1990.
González Bernaldo de Quirós, Pilar. Civilité et politique aux origines de la nation argentine. Les sociabilités à Buenos Aires (1829-1862). París: Publication de la Sorbonne, 1999.
González Loscertales, Vicente. “Simón Bolívar: el hombre y el mito”. Historia 16 87 (julio 1983): 50-57.
Guedea, Virginia. “Las sociedades secretas de los Guadalupes y de Jalapa y la independencia de México”. En Masonería y sociedades secretas en México. Coordinado por José Luis Soberanes y Carlos Francisco Martínez Moreno. México: UNAM, 2018.
Guedea, Virginia. “Una nueva forma de organización política: la sociedad secreta de Jalapa 1812”. En Un hombre entre Europa y América. Homenaje a Juan Antonio Ortega y Medina. Editado por Amaya Garriz. México: UNAM, 1993.
Guevara, Darío. Bolívar: libertador y arquitecto de la unidad americana. Quito, 1974.
Guillén, Julio. “Correo insurgente de Londres capturado por un corsario puertorriqueño, 1811”. Boletín de la Academia Chilena de la Historia XXVII, no. 63 (segundo semestre 1960): 125-155.
Guisado Cuellar, Angel. “Masonería británica en Cádiz durante la guerra peninsular”. St. Bernard’s Lodge of Research no. 1817 S.C. Gibraltar Masonic Papers 1 (2015): 1-16.
Henríquez-Uzcátegui, Gloria. Los papeles de Francisco de Miranda. Caracas: Biblioteca de la Academia Nacional de la Historia, 1984.
Heredia, José Francisco. Memorias sobre las revoluciones de Venezuela. París: Garnier, 1895.
Herrera Valdés, Willy. Las sociedades secretas y la independencia política del cono sur americano: O’Higgins, San Martín y la logia Lautaro. Tesis de doctorado, Universidad Complutense de Madrid, 1985.
Herrera, Michel, Iván, Bolívar y la francmasonería y La logia de Bolívar de París. http://www.diariomasonico.com/historia/bolivar-y-la-francmasoneria
Junco, Alfonso. “La masonería condenada por los prohombres de la independencia”. Cuadernos Hispanoamericanos 30 (1952): 295-303.
Keghel, Alain de. La Francmasonería en América latina. Idealismo. Complejidades y poder. Oviedo: masonica.es, 2018.
Lahoud, Daniel. “La masonería en Venezuela y Nueva Granada (Colombia) en los primeros años del siglo XIX”. Tierra Firme XXIV, no. 96 (2006): 621-632.
Lantoine, Albert. Histoire de la Francmaçonnerie française. París: Nourry, 1925.
Lantoine, Albert. La Francmaçonnerie écossais en France. París: 1925.
Lantoine, Albert. Le Rite Ecossais Ancien et Accepté. París: 1930.
Lappas, Alcibíades. La masonería argentina a través de sus hombres. Buenos Aires: Imprenta Belgrano, 1966.
Lappas, Alcibíades. San Martín y su ideario liberal. Buenos Aires: Símbolo, 1982.
Lappas, Alcibíades. “San Martín. El hombre de las logias”. Símbolo XXIV, nos. 71-72 (junio 1970) 186-192.
Lazcano, Martín V. Las sociedades secretas políticas y masónicas en Buenos Aires. Buenos Aires: El Ateneo, 1927.
Liévano Aguirre, Indalecio. Bolívar. Madrid: 1983.
López Albujar, Carlos. Masones y masonería en el Perú. Lima: Ed. José Pardo, 1961.
Madariaga, Salvador de. Simón Bolívar. México: Ed. Hermes, 1951 (Londres: Hollis Caster, 1952).
Maguirre, Patricio. La masonería y la emancipación del Río de la Plata. Buenos Aires: Nueva Hispanidad, 1961.
Mancini, Jules. Bolívar et l’émancipation des colonies espagnoles des origines à 1815. París: Perrin, 1912.
Manuel Maçonnique. París: 1820.
Martínez Zaldúa, Ramón. La Masonería Hispanoamericana. México: Ed. Costa-Amic, 1965.
Martínez, Nelson. Simón Bolívar. Madrid: Hª 16, 1987.
Masur, Gerhard. Simón Bolívar. México: Grijalbo, 1980.
Mijares, Augusto. El Libertador. Caracas: 1964.
Mijares, Augusto. Simón Bolívar. Doctrina del Libertador. Selección de Manuel Pérez Vila. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1976.
Miranda, Francisco de. Archivo del General Miranda. 63 t. Caracas: Academia Nacional de la Historia, 1921-1939.
Mitre, Bartolomé. Emancipation of South America. Londres: Chapman, 1893.
Mitre, Bartolomé. Historia de Belgrano y la independencia argentina. 3 t. Buenos Aires: Ed. Félix Lajouane, 1887.
Mitre, Bartolomé. Historia de San Martín y de la emancipación sudamericana. Buenos Aires: Eudeba, 1968.
Mora García, José Pascual. “Los comuneros, Francisco de Miranda y la francmasonería en Venezuela (1779-1810)”. Heurística 11 (enero-junio 2009): 74-92.
Morales Padrón, Francisco. Historia de América. Madrid: Espasa Calpe, 1962.
Nadra, Fernando. San Martín hoy. Buenos Aires, Ed. Cartago, 1974.
Navarro, Nicolás E. La masonería y la independencia. Caracas: Ed. Sur-America, 1928.
Navarro, Nicolás E. Tópicos bolivarianos. Glosas al ‘Diario de Bucaramanga’. Caracas: 1933.
Ocampo, Emilio. Alvear en la guerra con el Imperio del Brasil. Buenos Aires: Claridad, 2003.
Olaechea, Rafael y José Antonio Ferrer Benimeli. El Conde de Aranda. Mito y realidad de un político aragonés. Zaragoza: Ibercaja, 1998.
Onsari, Fabián. San Martín, la logia Lautaro y la francmasonería. Avellaneda: S.E., 1951.
Orrego Vicuña, Eugenio. O’Higgins: Vida y tiempo. Buenos Aires: Losada, 1946.
Otero, F. Pacífico. “La logia Lautaro. Su valor y su significado histórico”. La Nación, Buenos Aires, 12 junio 1910.
Oviedo Martínez, Benjamín. “La logia Lautarina”. Revista Chilena de Historia y Geografía LXLL (1929): 105-126.
Pacheco Quintero, Jorge. Influencia de la masonería en la emancipación de América (aspecto colombiano). Bogotá: Ed. Gran Colombia, 1943.
Padrón Iglesias, Wilfredo. “La masonería, un punto sombrío en la trayectoria de Francisco de Miranda”. Revista de Estudios Latinoamericanos 2, no. 61 (2015): 13-30.
Parra-Pérez, Caracciolo. Páginas de historia y de polémica. Caracas: Litografía del Comercio, 1943.
Parra-Pérez, Caracciolo. Miranda et la Révolution française. Caracas: Ed. Banco del Caribe, 1989.
Paz Soldán, F. “La logia Lautaro”. En Historia del Perú independiente. Lima: 1868. I.
Pérez Tendero, Tomás. “Trayectoria Militar de Miranda”. Boletín Histórico 39 (septiembre 1975): 319-352.
Pérez Vila, Manuel. “La experiencia masónica de Bolívar en París”. En Visión diversa de Bolívar. Caracas: Pequiven, 1984.
Perú de Lacroix, Luis. Diario de Bucaramanga. Caracas: d. Nicolás E. Navarro, 1935.
Pettengui, José. “San Martín en Cádiz, camino de América”. En Vida española del general San Martín. Coordinado por Antonio Lago Carballo. Madrid: Instituto Español Sanmartiniano, 1994.
Picirelli, Ricardo. San Martín y la logia Lautaro. Buenos Aires: Ministerio Educación y Justicia, 1958.
Picirelli, Ricardo. San Martín y la política de los pueblos. Buenos Aires: Aguirre, 1957.
Picón Salas, Mariano. Miranda. Mérida: Colección Clásicos merideños, 2006.
Pinto Lagarride, Fernando. La masonería y su influencia en Chile. Santiago: Orbe, 1978.
Pinto, Manuel. “Quién entregó al precursor?”. Boletín Histórico 39 (septiembre 1975): 277-318.
Ramírez de Villaurrutia, Wenceslao. “La reina María Luisa y Bolívar”. Boletín de la Real Academia de la Historia 90 (1927): 297-315.
Ramos Pérez, Demetrio. Simón Bolívar el Libertador. Madrid: Anaya, 2004.
Restrepo, Carlos. “Informe sobre la masonería y la independencia”. Boletín de Historia y Antigüedades 46 (1949): 232-237.
Reverón, Eloy. La masonería, Miranda, fuentes para su estudio. 21 de agosto de 2014. htpps://masoneriamirandina.blogspot.com/2014/
Reverón García, Eloy. “Mito y realidad en la historiografía masónica (1808-1830)”. Anuario de Estudios Bolivarianos 4 (1915): 261-335.
Reverón García, Eloy. “El fantasma de Bolívar en la masonería venezolana”. Anuario de Estudios Bolivarianos 6 (1997): 243-345.
Reverón García, Eloy. El fantasma de Bolívar en la masonería venezolana. Caracas: Publicaciones Monfort, 2001.
Rodríguez Alonso, Josefina. Le siècle des Lumières conté par Francisco de Miranda. París: France-empire, 1974.
Rojas, marqués de. El general Miranda. París, 1884.
Romero Juvenal. La Revolución de Mayo y la masonería. Buenos Aires: Hellas, 1960.
Romero, Celestino B. Raíz histórica de la masonería en Venezuela. Caracas, 1957.
Rottjer, Aníbal. La Masonería en la Argentina y en el mundo. Buenos Aires: Nuevo Orden, 1973.
Ruiz y Ruiz, Raúl. “La logia Lautaro y la independencia de América”. Revista de la Junta Provincial de Estudios Históricos XIV (Santa Fe, 1946): 73-82. Revista San Martín del Instituto Nacional Sanmartiniano 13 (1947): 117-126.
Rumazo González, Alfonso. Bolívar. Madrid: Edime, 1980.
Salcedo Bastardo, J. Visión y revisión de Bolívar. Buenos Aires: Imor. Logos, 1957.
Seal-Coon, F.W. “More Light: Simón Bolívar freemason”. Ars Quatuor Coronatorum 92 (1979): 231-248.
Seal-Coon, F.W. “Simón Bolívar, freemason”. Ars Quatuor Coronatorum 90 (1977): 231-248.
Seal-Coon, F.W. “Spanish-American revolutionari Masonry. The mythical Masonry of Francisco de Miranda”. Ars Quatuor Coronatorum 94 (1981): 83-106.
Seal-Coon, F.W. An Historical Account of Jamaica Freemasonry. Kingston, 1976.
Seal-Coon, F.W. “La mítica masonería de Francisco de Miranda”. En La masonería española entre Europa y América. Coordinado por José Antonio Ferrer Benimeli. Zaragoza: Diputación General de Aragón, 1993.
Segado-Uceda, Manuel Jesús. “José Francisco de San Martín. De héroe a proscrito”. Iberian 2 (2011): 30-39.
Sheriff, Keith. The Rough Aslar. The History of English Freemasonry in Gibraltar: 1727-2002. Gibraltar: Grand Lodge of Gibraltar, 2002.
Simon, Jacques. Histoire du Rite Écossais Ancien et Accepté en France. París: Dervy, 2019.
Solar, Felipe Santiago del. La logia Lautaro y la independencia de Sudamérica. Santiago de Chile: Universidad La República, 2005.
Solar, Felipe Santiago del. “La francmasonería y la Independencia de América: un balance historiográfico”. En Primeras Jornadas de Estudios Históricos de la franc-masonería chilena. Santiago de Chile: 2006.
Spence Robertson, William. La vida de Miranda. Caracas: Academia Nacional de la Historia, 2006.
Spence Robertson, William. Life of Miranda. North Carolina: The University of North Carolina Press, 1929.
Statuts de l’Ordre Maçonnique en France. París, 1806.
Thory, Antoine. Acta Latomorum ou Chronologie de l’Histoire de la Franche-maçonnerie française et étrangère. París: Dufart, 1815.
Thory, Antoine. Annales originis magni Galliarum O. ou Histoire de la fondation du Grand Orient de France et des révolutions qui l’ont précédée, accompagnée et suivie, jusqu’en mil sept cent quatre vingt dix neuf, époque de la réunion à ce corps de la Grande Loge de France, connus sous le nom de Grand Orient de Clermont ou de l’Arcade de la Pelleterie. París: Dufart, 1812.
Townsed, Andrés. Bolívar, alfarero de repúblicas. Buenos Aires, 1973.
Vaquero Iglesias, Julio Antonio. “Masonería e independencia americana según la historiografía decimonónica española”. En Masonería española y América. Coordinado por José Antonio Ferrer Benimeli. Zaragoza: CEHME, 1993.
Vaucaire’s, Michel. Bolívar the liberator. Boston: 1929.
Vázquez Semadeni, María Eugenia. “La masonería en México entre las sociedades secretas y patrióticas”. REHMLAC 2, no. 2 (diciembre 2010-mayo2011): 20-33. https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/rehmlac/article/view/6594
Vázquez Semadeni, María Eugenia y Kyle Jackson. “El triángulo masónico en el golfo de México y el Caribe, 1815-1820”. En Gibraltar, Cádiz, América y la masonería. Constitucionalismo y libertad de prensa, 1812-2012. Coordinado por José Miguel Delgado Idarreta y Antonio Morales Benítez. Zaragoza: Gobierno de Gibraltar – CEHME, 2014.
Vera, María Cristina. “Acerca de las relaciones entre la masonería y la política en América en tiempos de los revolucionarios liberales”. Revista de la Junta Provincial de Historia 28 (2015): 215-251.
Vera, María Cristina. La vida de Miranda. Caracas: Academia Nacional de Historia, 2006.
Vicuña Mackenna, Benjamín. La revolución de la independencia del Perú. Santiago de Chile: Universidad, 1938.
Vicuña Mackenna, Benjamín. El ostracismo del General D. Bernardo O’Higgins. Escrito sobre documentos inéditos y noticias auténticas. Valparaíso: Librería del Mercurio, 1860.
Vicuña Mackenna, Benjamín. Vida del capitán general de Chile don Bernardo O’Higgins. Santiago de Chile: Rafael Jover, 1882.
Villanueva, Carlos A. La monarquía en América: Bolívar y el general San Martín. París: Librería Paul Ollenforft, 1911.
Villanueva, Carlos A. La revolución de independencia del Perú. Santiago de Chile: Universidad, 1938.
Zavala, Iris M. Masones, comuneros y carbonarios. Madrid: Siglo XXI de España ed., 1971.
Zeldis, León. “Freemasonry’s Constitution to South American Independence. A factual Approach”. Ars Quatuor Coronatorum 111 (1918): 78-101.
Zuñiga, Antonio R. La logia Lautaro y la independencia de América. Buenos Aires: J. Estrach, 1922.